28.3.08

Avante, camaradas...

Esta gente vive noutro mundo, não se deu conta que o "império socialista" morreu por causa congénita. A ler aqui.

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10 Comments:

Blogger Ângela said...

É eterno problema de não saberem que a Nação é a base de um país.
E que um país não pode/deve engolir Nações. Estas nunca se deixarão absorver...
(E eu já estou mesmo a ver começar a ser apelidada de salazarista...)

28/3/08  
Anonymous Anónimo said...

Ó VA,

o texto sobre o qual lanças anátema (e que eu agradeço teres-me dado a conhecer) tem, sobre o que tu escreves, uma vantagem maior: é que argumenta. Tu limitas-te à cassete do costume: o socialismo acabou.

Ora, não é assim que se combatem ideias que se consideram incorrectas; também não é assim que se combatem ideias correctas, como esta:
"A «opinião pública» tanto aplaude os «terroristas» católicos do Ulster (que ganharam a sua guerra de libertação quando os Estados Unidos intervieram para «pacificar» aquele canto da Europa) como aplaudem os «kosovares» mulçumanos cuja guerra foi instigada, financiada e preparada pelos mesmos imperialistas e, por fim, desencadeada pela NATO. Mas passa a olhar com suspeição os bascos e a sua luta, com horror a resistência iraquiana ou afegã que pega em armas contra a opressão dos EUA".

Isto é um facto, por mais que doa à tal "opinião pública". Eu insisto: porque é que os defensores da independência do Tibete (e eu sou defensor da liberdade no Tibete. Quanto ao mais, não tenho elementos para uma opinião fundamentada) ou do Kosovo não defendem, por razões idênticas, a independência do país basco?

Eu sei porquê. E tu também hás-de saber, por certo.

28/3/08  
Blogger Vítor Amado said...

Em relação aos bascos: São,realmente, um povo com história,com cultura,com identidade. Há um pequeno-grande pormenor:são parte integrante de um país democrático, onde se realizam eleições livres, onde os partidos separatistas conseguem votações menores...e onde há um grupo terrorista que,não aceitando as regras do jogo democrático,mata indiscrimanadamente.Isto é, a Espanha,na sua diversidade de povos(os galegos...)mantém uma unidade nacional que vai para lá de franjas radicais.
Quanto ao Ulster,a análise é simplista.Reconheço alguma razão no que diz respeito ao Kosovo,mas não os comparando aos bascos(pelas razões já acima expostas).
Agora também te agradecia um comentário ao último período do texto do Avante...
Simplista e redutor é analisar o mundo apenas e só pelo que os Estados Unidos fazem(e fazem asneiras também).

28/3/08  
Blogger Fozeira said...

Já voltei...
Tenho que concordar contigo em muitos aspectos,pp do post anterior.
Ainda bem que, quando fui professora na escola, os alunos tinham apenas o estatuto que nós, professores, lhes davamos. Parece que falo como se tudo se tivesse passado há muito tempo atrás e só foi há 4/5 anos.
Os alunos a quem dei aulas aprenderam regras,reclamaram muito mas no final deram-me razão.Não fui dura, fui aquilo que penso que todos os adolescentes querem...alguém em quem confiar,alguém que os motive, que os guie para algum caminho.A muitos passou-lhes ao lado mas, à maioria, não. Tanto mais que sigo falando com eles depois deste tempo todo.
Com as minhas alunas mais recentes (num estabelecimento prisional) fui igual,dura mas companheira quando tinha que ser. Essas é que não tinham mesmo estatuto.
Mas todos eles tiveram uma coisa em comum...o meu respeito e o deles por mim!

Hoje,a minha sensação é de insatisfação ao ver todas estas transformações. Algumas necessárias, outras nem tanto...

Mas estamos em Portugal...

E mais não digo!!!

Beijinho:)

28/3/08  
Anonymous Anónimo said...

A facilidade com que tu inventas, VA! O PNV tem no país basco "votações menores"?! hom'essa! onde é que foste buscar esses dados?

Alguma vez se perguntou, em Espanha, aos bascos se queriam continuar a ser espanhóis? Onde esteve alguma vez essa liberdade? "A unidade nacional" espanhola é um mito, apregoado por Madrid: pergunta aos bascos e verás qual é a resposta maioritária em relação à independência (mesmo entre aqueles que discordam dos métodos da ETA, há muitos que concordam com os ideias da ETA: conheço eu alguns)...

E a propósito de actos terroristas: os distúrbios que houve ultimamente no Tibete (com incêndios, montras partidas, prédios assaltados) não são actos terroristas? ou só o seriam se tivessem tido lugar "num país democrático onde se realizam eleições livres"? e quem te diz que os apoiantes da independência do Tibete não são franjas?

O problema está (mais uma vez) nas diferenças de regime e não onde dizes estarem. Com a agravante de, actualmente, as diferenças de regime entre Espanha e China não serem já as que algumas pessoas ainda pensam ser (que isso de socialismo na China... isso já lá vai...)

28/3/08  
Blogger Um olhar para dentro said...

Muito obrigada...
Tenho um ótimo final de semana!!!
:*******

28/3/08  
Blogger ~ Marina ~ said...

Muito boas as tuas postagens! Particularmente, a anterior.Pois sou professora de escolas públicas, em Recife - PE. E é impressionante como a juventude atual não quer assumir responsabilidades, e muito menos desenvolver um senso crítico.

Excelente o teu blog!

Abraços!

29/3/08  
Blogger Su said...

estou a gostar deste blog

verro


jocas maradas per tutti

29/3/08  
Blogger Vítor Amado said...

Toino: O PNV tem votações expressivas mas não advoga a independência dos bascos.E relembro...os distúrbios no Tibete são feitos no quadro de uma ocupação feita por um país não-democrático.Mete isso na cabeça...faz toda a diferença.Fazer um "25 de Abril" com Marcello no poder ou agora também é bem diferente.Nos regimes democráticos há outras formas de manifestar as diferenças.
"que isso de socialismo na China... isso já lá vai..." - afinal em que ficamos? Houve ou não socialismo na China?
Desperta-me essa mente...valha-me deus!

29/3/08  
Anonymous Anónimo said...

Ó VA,

1. alguma vez me ouviste/leste dizer que não/nunca HOUVE socialismo na China?

2. fazer um 25 de Abril agora?! porquê? só porque não concordas com o governo do sr. josé de sousa, democraticamente eleito por maioria absoluta de votos?

3. não sou eu quem te vai dizer o que advoga o PNV. Diz-to o próprio (entendes o castelhano?):
a) "Euzko Alderdi Jeltzalea-Partido Nacionalista Vasco (EAJ-PNV), fundado por SABINO DE ARANA Y GOIRI, recibe su nombre del lema "JAUNGOIKOA ETA LEGE ZARRA", expresión que conjuga una concepción trascendente de la existencia con la afirmación de la Nación Vasca, cuyo ser político ha de expresarse a partir de la recuperación de su soberanía nacional".

b) "Euzko Alderdi Jeltzalea-Partido Nacionalista Vasco reconoce a Euzkadi como Patria y como territorio, a ambos lados del Pirineo, en el que habita el Pueblo Vasco, la Ikurriña como Bandera y el Euzko Abendaren Ereserkia como Himno".

c) já meti na cabeça que os "distúrbios" no Tibete são diferentes do "terrorismo" no país basco. Eu até já tinha metido na cabeça isso (isso quer dizer que PARA TI são 2 coisas diferentes. E até sei porquê. E até já te tinha dito/escrito que sabia porquê). Ou seja, não preciso de que me abras a mente (de qualquer modo, gracias!).

30/3/08  

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