17.12.08

Sócrates e a C.G.D.

Era uma vez um banco privado português. O seu público-alvo eram as grandes fortunas e a especulação financeira. Nada contra, nenhuma objecção mais ou menos ideológica, cada um deve saber onde aplicar melhor os seus trocos. Tudo corria bem ao senhor Rendeiro e seus pares até estalar esta crise mundial na banca e na bolsa. Num ápice, os investimentos esfumaram-se, os investidores devem ter começado a bater à porta do senhor Rendeiro. Este olhou à sua volta e só viu o Estado, no caso a Caixa Geral de Depósitos (C.G.D.). Com pena dos pobres milionários, o ministro das finanças, isto é, o Estado, toma conta do banco, nacionalizando-o, embora de forma encapotada. Foram precisos mais de 800 milhões de euros.
Esta tarde, no debate quinzenal na Assembleia da República, o senhor nº 6 Armani, afirmou, com pompa e circunstância, a injecção de mil milhões de euros na C.G.D. E, demagogicamente, justificou o investimento com a necessidade de ajuda às empresas.
Tá-se mesmo a ver que empresa. Vão para o raio que os parta a todos!

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