2.9.10

O Optimismo de Sócrates

No recomeço do ano político, Sócrates apareceu optimista com uma visão positiva do País.
Há quem entenda que o PM deve, por natureza, ser optimista.
Os "analistas" e "comentadores" afectos a Sócrates afirmam-no e repetem.
Quando se fala no desemprego, desviam a conversa.
Certo, ser optimista pode levantar o ânimo dos Portugueses e contribuir para um esforço mais dedicado à produtividade e à iniciativa empreendedora.
Mas tem o reverso da medalha: criar a ilusão de que não há problemas.
Soube-se agora que as falências de empresas no primeiro semestre aumentou 50% em relação ao ano passado:
O que vale ao PM ser optimista se estas falências provocam desemprego, diminuição de receitas fiscais e aumento da despesa social, além de aumento nas importações (de produtos que deixámos de fabricar) e eventual diminuição de exportações, aumentando a dependência do exterior?
O que gera recuperação da economia não é o optimismo do PM; é, sim, o estabelecer de condições para a sustentabilidade da estrutura económica do País.
E acabar com a corrupção, os negócios escuros, os lobbies instalados.
E quanto a isto, o Governo Sócrates ainda não fez nada, e, pelo contrário, embrenhou-se num puzzle de negociatas mal explicadas.

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