21.2.09

Que Deus?

Numa época de crescente contestação a Deus, até os autocarros aderem à moda e apelam ao ateismo, mais ou menos militante. Daí que considere pertinente a crónica do padre Anselmo Borges, hoje, no DN.
"Quando se fala de Deus, a questão nuclear é saber de que Deus é que se fala. Que se quer dizer quando se diz Deus?O mais comum é associar Deus ao poder. Deus deve ser, antes de mais, a omnipotência. Deus deve ser infinitamente bom e poderoso, mas sobretudo poderoso. No entanto, a mística Simone Weil, cujo centenário do nascimento se celebra este ano, preveniu: "A Verdade essencial é que Deus é o Bem. Ele só é a omnipotência por acréscimo." Por isso, "é falsa toda a concepção de Deus incompatível com um movimento de caridade pura". Afinal, a revelação de Cristo é essa: Deus é puro amor. O escândalo: "Eu não vim para ser servido, mas para servir."

Etiquetas: , ,

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Então não é que eu concordo, na 1ª, 2ª e 3ª?
ml. beiginhos para todos.

22/2/09  
Anonymous Anónimo said...

Os ateus também são pessoas, com os seus valores, paixões e num âmbito puramente físico, com a sua própria espiritulidade agindo por bem ou por mal pela sua própria consciência e vontade. Merecem poder se expressar e serem ouvidos como os outros.

22/2/09  
Anonymous Anónimo said...

não era preciso citar simone veil. Ratzinger disse "Deus caritas est" -Deus é amor:caridade, na sua notável 1a encíclica. Claro, pouco divulgada nos media. Assim como as 1as instituições de apoio aos mais carenciados, no planeta, são obra da ICAR: as misericórdias, por sinal portuguesas (1498, criadas por D. Leonor).

22/2/09  
Anonymous Anónimo said...

Juro que eu não tenho nada a ver com os 2 anónimos............
ml

23/2/09  
Anonymous Anónimo said...

Se Deus é isso tudo que o Padre Anselmo descreve eu até seria, sem muitas reservas, crente.
O problema é que não sou crente em Deus de natureza nenhuma...
Onde me mete então o Padre Anselmo?

27/2/09  
Anonymous Anónimo said...

Ó vitor m, "eles" quando escrevem em dn e sítios parecidos, escrevem muito bem (e quando é anselmo borges, que até nem é dos... piores, enfim...). Só que tudo isto é treta, quando se ouve o discurso real e, sobretudo, a prática real.

Vê só isto como exemplo (aplicado aos clérigos): "Eu não vim para ser servido, mas para servir". O que é que isto quer dizer, "aplicado"?

Vê ainda isto: "deus não é poder... bem quer dizer não é bem isso" (é que se fosse haveria tanta pergunta a fazer...) "é poder por acréscimo". Que rico acréscimo!...

1/3/09  

Enviar um comentário

<< Home