17.10.17

INCÊNDIOS: NEGLIGÊNCIA CRIMINOSA DO GOVERNO

A catástrofe dos incêndios neste ano não tem semelhança alguma com outros anos.
Falamos de bens e animais perdidos, mas principalmente no número proibido de vítimas mortais:
UMA CENTENA!
Nunca tal havia acontecido!
Já em Pedrógão Grande e concelhos vizinhos a incompetência, irresponsabilidade e desprezo do Governo ( e dos serviços que dele dependem) atingira níveis insuportáveis.
Foram as alterações dos dirigentes da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), substituindo profissionais experientes por betinhos ignorantes lacaios da maioria parlamentar; foi o desprezo pela situação do SIRESP; foi a clamorosa falta de meios eficazes de combate, foi o colocar a GNR no escuro para informar as pessoas em pânico...enfim, um manancial de erros crassos que responsabilizam os "responsáveis"!
Chegou o dia 30 de setembro e o governo decreta o fim da época de incêndios (fase "Charlie"), com a arrogância típica de quem vive o poder com total cinismo e desprezo pelas populações!
Claro, naquelas cabeças de ditadores com o rei na barriga, a natureza ia obedecer ao governo.....
O que fizeram os crâneos?
- Fecharam os 276 postos de vigia;
- Diminuíram os meios aéreos de 48 para 18, dos quais só dois funcionam;
- Retiraram quatro mil....sim, escrevi bem...quatro mil homens das funções de prevenção e combate aos incêndios!
Tudo isto apesar dos aviso da Liga dos Bombeiros Portugueses de que a situação a partir de 01 de outubro até podia piorar!
Também o IPMA mantinha as previsões de continuação de tempo seco e quente após o dia um de outubro, ou seja, seca prolongada propícia a incêndios.
E caso para perguntar se esta geringonça é composta por dementes mentais, com tantas evidências de que o perigo ia continuar.
E para cúmulo, também o relatório da "Comissão Independente" sobre a catástrofe de Pedrógão Grande, elaborado no âmbito da Geringonça, previa a hipótese muito séria de se repetir a tragédia de Pedrógão Grande!!!
Com tudo isto, creio não haver dúvidas da responsabilidade não só política, mas também civil ( indemnização dos danos) dos culpados das mortes e das perdas de bens.
Não é só o Estado, Entidade abstrata, porque não soube cumprir as suas funções de defesa da vida dos portugueses.
É, essencialmente, o conjunto de pessoas concretas, do governo e de outras entidades, pela negligência grosseira ( ou mesmo dolo eventual), de acordo com o artigo 14º do Código Penal, que devem ressarcir famílias das vítimas e pessoas que sofreram danos patrimoniais e morais.
Para isso existe a Lei da Responsabilidade Extra Contratual dos Titulares de Órgãos de Soberania e Outras Entidades Públicas!
O POVO deve exercer com firmeza, segurança, afastando qualquer indecisão, os seus direitos nos Tribunais!

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