2.3.07

Mais uma agressão a professora

A história conta-se em poucas palavras. Uma professora de 46 anos, com 24 anos de serviço, foi agredida pela encarregada de educação de uma aluna. Segundo relato da própria docente,
  • " A mãe agarrou-me o cabelo, fiquei com o couro cabeludo a doer-me muito tempo, deu-me pontapés, ferrou-me nos braços."

A associação de pais solidarizou-se com a professora e entregou, inclusive, uma carta ao conselho executivo da escola a pedir esclarecimentos. Esta estrutura associativa chega a solicitar a proibição da presença da mãe na escola.

Uma outra reacção deixa-nos estupefactos. Assim, o conselho executivo da escola resolveu instaurar um processo disciplinar à professora! Lê-se e não se acredita! Ou a história está muito mal contada ou há aqui mais papistas que o papa!

Depois de ter sido agredida, a professora foi transportada ao hospital, onde deu entrada com taquicardia, ficando em casa de atestado médico. Mais tarde, o psiquitra que acompanha a docente diagnosticou-lhe uma situação de stress pós-traumático.

Que consequências se abaterão ainda sobre a professora? Muitas e graves. A culpada tem um nome e um rosto(???): a ministra da educação, essa mesma, a aventesma Maria de Lurdes Rodrigues.

Segundo a legislação que brevemente irá entrar em vigor, todas as faltas dadas pela professora irão penalizá-la na sua justa e merecida subida na carreira!

Não basta ter apanhado uma tareia de uma qualquer energúmena. Ainda tem de apanhar com a besta da ministra!

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Vitor, acabo de chegar de Lisboa e espanto-me mais uma vez com a surdez e insensibilidade destes governantes.
A passagem dos manifestantes pela sede nacional do p"s" no Rato é sempre ensurdecedora, mas os gajos devem ter vidro triplo nas janelas pois insistem em mandar-nos à merda.
Quanto aos media, o alinhamento já nem sequer é subtil, é descaradamente encostado ao poder.
Nem salazar conseguiu reunir tanta unanimidade dos media em sua defesa - sócrates vem aparecendo como um D. Sebastião que está a salvar Portugal desta corja de privilegiados designados por função pública, professores, juizes, polícias.
Já o disse, a direita que se cuide porque resta-lhe já pouco espaço de intervenção, à excepção talvez do espaço do "não"...

3/3/07  
Anonymous Anónimo said...

Desculpa, este post era para o texto anterior, como se perceberá

3/3/07  

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