16.1.08

A força da democracia (II)

Continuam as eleições primárias nos EUA.
Em mais nenhum país do Mundo a escolha de um presidente é tão escrutinada como nos EUA, desde a escolha partidária--que não obedece a esquemas de aparelho, conspirações, caciques-- até à eleição final.
Na verdade, os factos mais emocionantes têm sido as denominadas "primárias", como se tem visto, apesar de terem decorrido apenas em 4 Estados para os Republicanos e 2 para os Democratas.
Mas podemos, desde já, tirar algumas ilacções inovadoras que reforçam os alicerces da democracia Americana e constituem um desmentido frontal de acusações primárias que são feitas.
Tem a ver, claro, com a performance de Obama.
Para quem fala de racismo, de poderosos, de dinheiro,blá,blá aí está a prova de que isso são falácias.
Obama foi eleito Senador federal há 3 anos; é, portanto, um desconhecido a nível nacional.Mas já obteve grandes receitas para a sua campanha, o que desfaz a "verdade" de que um negro, desconhecido e sem ligações fortes ao seu partido e a grandes grupos económicos, não teria hipóteses de ser eleito.
Mas o que mais impressiona é o seu resultado em Iowa, onde venceu: Estado conservador, de forte influência evangélica, com 97% de população branca, deu a vitória a Obama, deitando, assim, para o lixo, as "ciências sociológicas" sobre "racismo", poderes dos "media", grupos económicos, evangélicos, and so on...
Não é só na NBA (e já não era pouco...) que os afro-americanos têm sucesso.

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ff...

com todas os virtuosismos que os EUA possam ter, seria bom que, de vez em quando, desviassem o olhar do seu próprio umbigo e olhassem à sua volta. foi o que foi com o 11 de Setembro e agora a nível interno, nos próprios pêlos do seu umbigo...

penélope

18/1/08  
Blogger osátiro said...

Anónimo: o 11 de setembro foi um acto terrorista bárbaro perpetrado pelo Islão radical.
Esse mesmo, que quer impôr a Sharia ao mundo:burkhas, apedrejamento de mulheres até à morte se tiverem relações sexuais fora do casamento( como impôe o código Penal do Irão...!), poligamia dos homens, etc.
Acha que esta "cultura" tem desculpa?
Os EUA têm problemas internos como quaisquer países; os nossos são bem piores.
Mas eles discutem livremente durante meses e escolhem os políticos um a um; nós nem sabemos quem saõos deputados...

18/1/08  

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