De regresso...

Estive para banhos. Em Portugal, prefiro o Algarve. Com os filhos, fui, mais uma vez, até à Praia da Rocha. Gosto do lugar, da animação nocturna, a discoteca Catedral é um espaço obrigatório para os mais jovens.

O tempo ajuda quase sempre por estas bandas. Sempre sol, mas sempre vento a partir das duas da tarde. A água gelada para os meus gostos. Pela primeira vez vi uma nadadora-salvadora na praia concessionada. Todos os dias eu simulava um afogamento, invariavelmente saía da água pelo meu pé...O titular da concessão era uma personagem interessante. Natural do Líbano, com passaporte holandês, vivendo em Portugal há muitos anos, irradiava simpatia e, ora num português atabalhoado, ora num inglês perfeito, tornava o espaço quase familiar. Perguntei-lhe pelo Líbano. Há treze anos que não regressa. Lembra-se do país calmo, belo, que a guerra destruiu.

A vida continua cara no Algarve. Apesar da muita oferta de aluguer de apartamentos que se via, o preço continua quase proibitivo. Os restaurantes bastante cheios, sobretudo à noite, com inúmeros espanhóis e os inevitáveis ingleses.

Enfim, o descanso foi retemperador e a vontade de regressar mantém-se.