As directas no PSD
A credibilidade de um partido político começa por cimentar-se, entre outras coisas, por aquilo que se passa e pela imagem que transmite de si próprio. A propósito das eleições directas para a liderança do maior partido da oposição, o PSD, a guerrilha e luta interna pelo controle do maior número de apoiantes por parte dos dois candidatos, Marques Mendes e Filipe Menezes, começa a ser um caso de polícia. Quando um militante se disponibiliza a pagar centenas de cotas de outros militantes, sem que os próprios saibam ou o autorizem, só para contar espingardas antes do congesso, a seriedade atingiu o grau zero. Que confiança merecerão as propostas saídos de um congresso que, à partida, se encontra viciado? Nenhuma.
Seria bom que os partidos democráticos tomassem consciência dos erros que cometem. Não se admirem, depois, com o desinteresse que os eleitores mostram na altura do voto e o descrédito com que a opinião pública os olha.
É por estas e por outras que o seminarista Louçã e o avô cantigas Jerónimo ainda vão tendo quem os ouça.
Etiquetas: democracia, partidos, política
4 Comments:
é "por estas e por outras...", é -- talvez mais por outras. Saberás quais são as outras?
A luta está feróz, "eles" esfolam-se para alcançar o poder!
Viva o podr do povo ou seja a democracia que assim terminará dentro de pouco temopo tendo em conta os maus exemplos dos nossos políticos.
Abraço
Ao avô cantigas, acho piada, mas "o seminarista Louçã" discordo. O homem parece talvez um monge budista-agnóstico. De seminarista nada lhe (ante)vejo... :-))
Este p"s" até com a descredibilizada oposição tem sorte...
Eu acho que o Mourinho seria uma boa opção.
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