O regresso à terrinha
Durante seis meses, Sócrates foi mais europeu que português. Passando mais tempo fora que no rectângulo pátrio, foi eficaz naquilo que se lhe pedia. Reconheço-lhe esse mérito. A felicidade estava estampada no rosto quando ontem se despedia dos seus congéneres europeus, após estridente fogo de artifício. Mas todas as festas têm um fim. A partir de agora tem assuntos mais comezinhos para tratar. Vai ser uma chatice. Ter de aturar os portugueses. Os sindicatos a protestar, os partidos da oposição a reclamarem, o descontentamento a alastrar. Enfim, vai ter de dar resposta a problemas como este:
1 Comments:
Será que nos querem mesmo fazer crer que a Espanha é a solução? Porra, e eu que não morro de amores por castelhanos, que faço? :-))
Ou será que a campanha de descredibilização de todos os serviços públicos, tão cara a sócrates, só vai terminar com a privatização do próprio governo - tipo, entregá-lo a uma empresa PRIVADA de gestores...
Aí sócrates teria a modesta função de mestre de cerimónias...
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