Nós e os outros II (rectificado às 15:49)
e claro que não são só as marcas de sapatos na cadeira...
assim como não são só os alunos... é uma sociedade quase inteira, uma geração herdeira das anteriores em contínuos estádios de egoísmo e de arrogância.
começa na ponta da beata que se lança para fora do cinzeiro, tristeza humana pelo abandono das que já lá estão; no papel amachucado que falhou o alvo e cuja pontaria acaba por não ser rectificada, impedida pela vergonha que prende os movimentos; na embalagem aberta, semi-comida e abandonada ao acaso numa qualquer prateleira de supermercado; na comida rejeitada num prato, pago e propriedade de quem o comprou e que denuncia uns olhos maiores do que a barriga quando o vemos 3 partes cheio e deixado na mesa de um centro comercial - num restaurante é igualmente fino deixar comida mas dá mais nas vistas... deixa-se na travessa que assim a culpa é de todos!
e age-se assim porque se paga, pagámos, é meu, é nosso, ninguém tem nada a ver com isso...
não, é verdade: é algo que tem apenas a ver com a consciência de cada um.
não, é verdade: é algo que tem apenas a ver com a consciência de cada um.
esta é, aliás, uma ideia que se tem desenvolvido e passado cada vez mais à prática: o dinheiro parece validar tudo, (in)consciências, bom-senso, justiça e Humanidade.
e é proibido consciencializar, é proibido ensinar regras de conduta, é proibido falar de fome ao almoço quando se desperdiça comida... porque incomoda, porque, no fundo, se sente que se está errado e alguém estará certo.
e é muitas vezes a vergonha de sermos diferentes que nos impede de sermos melhores... ou não?
Etiquetas: Fome, Humanidade, outros, sociedade
4 Comments:
Olá Alma...
Grande o teu comentário.
Às vezes falamos...falamos, e parece que não vemos resultado,
mas é importante continuarmos lutando pela consciência das pessoas, para que tenhamos um mundo melhor.
Que Deus abençoe as tuas palavras, para que elas ecoem, nos lugares certos e para as pessoas certas.
Valeu...
vida
muito obrigada.
assim é. é um remar contra a maré necessário. esvazia-nos se não o fizermos e não nos cansa porque o consideramos o caminho certo.
gostei muito do teu comentário.
alma
Que consciencia, Alma? Que consciencia é esta que dizem ainda existir? Eu não a encontro nem nas pessoas, nem nas acções. Ou sou eu que ando cega, ou já morreu a consciencia e ninguem avisou.
Não tenho veronha de ser diferente. Apenas me sinto cada vez mais sozinha na minha diferença. Enfim...Ainda bem que ainda há que tenha a dita moribunda consciencia pode ser que ela consiga sobreviver.
a
a sua diferença é a prova de que ainda existem consciência e pessoas conscientes. parabéns por isso.
n seja tão negativista. enquanto houver um, esse marcará a diferença.
bjinho
alma
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