1.3.08

Comentaristas iluminados

Cada vez prefiro mais a visita a blogues que analisam a situação política do que a chamada imprensa escrita. No correio da manhã, Emídio Rangel, ex-todo poderoso da SIC e da RTP, escreve todos os sábados uma crónica laudatória da acção governativa. Neste sábado, disserta sobre a falta de credibilidade de Menezes à frente do PSD. E para exemplificar esse desvario, dá conta de uma proposta avançada por este: os médicos teriam de optar entre o serviço público e a actividade privada. Apelida-a de demagógica e populista. Está no seu direito. Tem de ser é coerente com o que tem escrito. Em tempos, ao referir-se à oposição dos professores à ministra da educação debitou o óbvio, para ele, claro
  • Os professores não queriam ser avaliados.

Agora, perante a proposta de Menezes, não disse se era justa ou injusta. Apenas acrescentou

  • O bastonário da Ordem dos Médicos já explicou publicamente a dimensão do disparate. Luís Filipe Menezes tem agora a classe médica contra si.

Ah, quanto à proposta propriamente dita, pode ser populista, mas que merece ser considerada, merece. Ninguém tem é a coragem de afrontar os médicos, acrescento eu.

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