9.8.08

Rússia invade a Geórgia

A Rússia invadiu um Estado soberano, a Geórgia. Bombardeou alvos civis, causou inúmeros mortos e feridos.
Espera-se a todo o momento uma conferência de imprensa de Francisco Louçã e de Jerónimo de Sousa.

Etiquetas: ,

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sem dúvida que invadiu.Mas o que é a Geórgia fez na Ossétia. Não bombardeou?
Só nos filmes anteriores à década de 70 é que existem bons e maus. A realidade é mais complexa.

10/8/08  
Anonymous Anónimo said...

Vamos esperar (talvez sentados). Quanto à conferência de Bush, não é preciso esperar: já declarou que isto não é coisa aceitável no século XXI. E de facto não é (concordo eu). Mas, segundo parece, era aceitável há uns anitos atrás (ou o Iraque não era então um país soberano? ou os EUA de Bush não bombardearam o Iraque?).

Não me lembro se algum dirigente do PSD (ou do PS) deu alguma conferência de imprensa. Vou procurar nos meus arquivos...

(já agora... recordo ao cronista que nem Louçã nem Jerónimo de Sousa têm motivos para apoiar os dirigentes actuais da Rússia... E, se condenassem o acto não me surpreenderia nada).

12/8/08  
Anonymous Anónimo said...

As fronteiras da Geórgia foram definidas pelo ditador Estaline na década de 30 do séc XX a seu bel prazer, com República Socialista Soviética.
Após a derrocada da URSS, essas fronteiras foram reconhecias internacionalmente(ONU;CEE;OSCE;etc.)mesmo pela Rússia, e definiram o Estado da Geórgia.
Como tal a Ossétia do Sul e a Abkásia são parte integrante da Geórgia: na realidade, as tropas russas e os independentistas apoiados com armas pela Rússia dominavam essas zonas. Muitos Georgianos tiveram que fugir de lá, como se ouviu numa reportagem da TSF há dias.
Logo, a Rússia não tinha nada que se meter na Geórgia ( como nenhum país pode apoiar a ETA ou o IRA); chama-se a isto Direito Internacional, Soberania, Independência.
Também não é igual ao Iraque: na Geórgia há eleições livres, nunca invadiu nenhum Koweit, nem Irão, não usou armas químicas contra populações civis curdas nem ossetas nem abkazes, nem, PRINCIPALMENTE,tinha quase vinte Resoluções do Conselho de Segurança do ONU a condenar Saddam e a autorizar o uso de todas as hipóteses para obrigar Saddam a mostrar os locais onde eventualmente fabricaria armas químicas.

13/8/08  
Anonymous Anónimo said...

Claro, claro, claro, caro anónimo. Claro! Claro-escuro-preto que a Geórgia é diferente do Iraque. Eu próprio tive isso aqui escrito, mas depois apaguei, por ter a (então quase) certeza de que alguém haveria de o escrever.

Mas há uma coisa em que o Iraque não é diferente da Geórgia: é que são ambos estados independentes. E há outra coisa comum: é que ambos foram invadidos (e bombardeados) por outro(s) país(es). E isto não é opinião: são dados objectivos (essa coisa dos "locais onde eventualmente fabricaria armas químicas" refere-se a esse fantasma das tais armas de destruição massiva ou maciça ou massissa ou...? FANTASMA, repito).

Por amor de deus ou de alá ou do caraças! haja um mínimo de coerência! Países soberanos são soberanos! E não se inventem diferenças para justificar o que não é justificável -- ou será que, como diria Orwell, todos os países soberanos são soberanos mas uns são mais soberanos do que outros?)

13/8/08  

Enviar um comentário

<< Home