OBAMA
Já tudo se escreveu e disse sobre a vitória de Barack Obama. Ou quase tudo!
Mas não fica mal adiantar a minha visão do seu triunfo eleitoral.
Quem tem a canseira de me ler já reparou que sou defensor de G.W.Bush em muitas das suas decisões. Mas entendi que seria melhor para os USA se Obama ganhasse.
(no nosso post "Obama e Sarah Palin")
Porquê?
Porque ele encarnou uma verdadeira "Revolução Constitucional", isto é, simboliza um movimento social que levou muitos descontentes-em especial jovens- para a política, fazendo-os acreditar e exercer os valores da democracia representativa, dos direitos e capacidades individuais, revigorando o sistema político USA, invadindo o País de voluntários como nunca se viu, em suma, um verdadeiro tónico no sistema político-constitucional USA.
Ronald Reagan personificou um movimento semelhante, para melhor, depois da desilusão Carter e do "impeachment" Nixon.
É esta a grande vantagem da organização política e social USA assente no indivíduo, qualquer que ele seja: liberdade, capacidade de iniciativa e de inovação, supremacia sobre o Estado, total liberdade de associação, respeito rigoroso dos direitos individuais fundamentais ,etc.
Quem imaginava um senador jovem e inexperiente bater Hillary Clinton e a toda poderosa máquina partidária Democrata?
Para mim, esta sim, a sua grande vitória!
Só possível devido ao sistema eleitoral uninominal, e à prevalência do cidadão sobre o Partido, vigente nos USA.
E que permite ao Povo escolher os seus políticos, muito para além dos directórios partidários.
Por isso, o movimento inimitável das "primárias".
E que remonta aos "Fouding Fathers", portanto, com mais de duzentos anos; e ensinado desde a escola primária!
Quando vemos em Portugal a ileteracia, a acefalia, a ignorância sobre o que é uma "Democracia Representativa", pluralismo, separação de poderes, direitos fundamentais constitucionais, versus Totalitarismo, Ditadura, supressão de direitos fundamentais, principalmente entre os jovens e muitos licenciados, mesmo em Direito, compreendemos como ainda estamos longe de uma Democracia Representativa em que os cidadãos possam escrutinar verdadeiramente os seus "Representantes"!
O sistema político eleitoral e social USA está, como se viu, com alicerces bem seguros; os mais de doze meses de campanha deveriam servir de exemplo para os povos que vivem sob ditaduras férreas e cruéis, a começar pelos vizinhos cubanos.
Em mais nenhum país do Mundo um candidato é "obrigado" a explicar, a anunciar as suas propostas, muitas vezes cara a cara com os cidadãos (nos "caucus" das primárias, por exemplo), sem se esconder nos programas partidários.
Eleito Obama, o que se segue?
É isso que faremos em próximo "post"; o tempo dos discursos românticos, bonitos, sonhadores, das propostas mais agradáveis aos eleitores acabou.
Vem aí a realidade!
Para começar, os mercados reagiram mal, o que só mostra que a sua equipa de assessores económicos recrutados da Administração Clinton não são garantia de recuperação económica, ao contrário do que se ouviu e leu de quase todos os analistas e comentadores em Portugal.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=339800
Mas não fica mal adiantar a minha visão do seu triunfo eleitoral.
Quem tem a canseira de me ler já reparou que sou defensor de G.W.Bush em muitas das suas decisões. Mas entendi que seria melhor para os USA se Obama ganhasse.
(no nosso post "Obama e Sarah Palin")
Porquê?
Porque ele encarnou uma verdadeira "Revolução Constitucional", isto é, simboliza um movimento social que levou muitos descontentes-em especial jovens- para a política, fazendo-os acreditar e exercer os valores da democracia representativa, dos direitos e capacidades individuais, revigorando o sistema político USA, invadindo o País de voluntários como nunca se viu, em suma, um verdadeiro tónico no sistema político-constitucional USA.
Ronald Reagan personificou um movimento semelhante, para melhor, depois da desilusão Carter e do "impeachment" Nixon.
É esta a grande vantagem da organização política e social USA assente no indivíduo, qualquer que ele seja: liberdade, capacidade de iniciativa e de inovação, supremacia sobre o Estado, total liberdade de associação, respeito rigoroso dos direitos individuais fundamentais ,etc.
Quem imaginava um senador jovem e inexperiente bater Hillary Clinton e a toda poderosa máquina partidária Democrata?
Para mim, esta sim, a sua grande vitória!
Só possível devido ao sistema eleitoral uninominal, e à prevalência do cidadão sobre o Partido, vigente nos USA.
E que permite ao Povo escolher os seus políticos, muito para além dos directórios partidários.
Por isso, o movimento inimitável das "primárias".
E que remonta aos "Fouding Fathers", portanto, com mais de duzentos anos; e ensinado desde a escola primária!
Quando vemos em Portugal a ileteracia, a acefalia, a ignorância sobre o que é uma "Democracia Representativa", pluralismo, separação de poderes, direitos fundamentais constitucionais, versus Totalitarismo, Ditadura, supressão de direitos fundamentais, principalmente entre os jovens e muitos licenciados, mesmo em Direito, compreendemos como ainda estamos longe de uma Democracia Representativa em que os cidadãos possam escrutinar verdadeiramente os seus "Representantes"!
O sistema político eleitoral e social USA está, como se viu, com alicerces bem seguros; os mais de doze meses de campanha deveriam servir de exemplo para os povos que vivem sob ditaduras férreas e cruéis, a começar pelos vizinhos cubanos.
Em mais nenhum país do Mundo um candidato é "obrigado" a explicar, a anunciar as suas propostas, muitas vezes cara a cara com os cidadãos (nos "caucus" das primárias, por exemplo), sem se esconder nos programas partidários.
Eleito Obama, o que se segue?
É isso que faremos em próximo "post"; o tempo dos discursos românticos, bonitos, sonhadores, das propostas mais agradáveis aos eleitores acabou.
Vem aí a realidade!
Para começar, os mercados reagiram mal, o que só mostra que a sua equipa de assessores económicos recrutados da Administração Clinton não são garantia de recuperação económica, ao contrário do que se ouviu e leu de quase todos os analistas e comentadores em Portugal.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=339800
Etiquetas: Obama
5 Comments:
... como, aliás, em toda e qualquer situação de rotação a
360º de esperança. também foi assim por cá da última vez. dos resultados, veremos...
e ainda que os discursos do encantamento falhem às primeiras medidas ou resoluções, uma análise se sobrepõe e igualmente importante: que estado de desgaste ou de cansaço ou de falhanço nas políticas anteriores (ou Política?)
que possa ter levado a esta paragem nos antípodas do hábito?
porque encaro este resultado como um tsunami nas práticas eleitorais - e não só - americanas que mais facilmente elege actores de cinema para cargos políticos de relevância do que confia em quem nasceu do lado errado da cor da pele.
bjinho, alma
Ya veremos Osátiro, lo que se avecina.
Un abrazo
Caro Sátiro,
As eleições primárias são organizadas pelo governo em prol dos partidos e obrigam a que o voto não seja secreto. Dispenso e, partindo do princípio de que "o sátiro" não seja o seu nome verdadeiro, parece-me que V. também aprecia emitir opiniões sem se ver reconhecido fora da blogosfera.
A vocês, defensores da "linha dura" não se preocupem com o Obama.
Além de ele não ser nenhum messias (isso não existe), provavelmente vai aparecer o proverbial "louco isolado" que lhe cortará o caminho.
Os sinais estão todos lá.
Para bem de todos nós, será bom que isso não aconteça, porque desta vez, a América poderá descobrir que as sua democracia tem "limitações", e o vosso país de eleição correrá o risco de entrar em guerra civil.
Os tumultos de LA serão uma missa de Domingo, comparados com isto.
msantos, se há problemas não é nos USA: na China(apesar da censura criminosa) há relatos de revoltas reprimidas com dureza; na Rússia, Litvinenko, Politkovskaia e acidentes com navios podres-Kursk, etc,.
E não creio que haja guerra civil nos USA: isso é propaganda de quem sofre de paranóia anti-USA.
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