SHAME ON YOU, AMNESTY INTERNATIONAL
A Amnistia Internacional indignou-se pelo facto de em França o Parlamento (Câmara Baixa) ter aprovado uma Lei que proíbe a "burqa" em lugares públicos.
Segundo a A.I., a Lei põe em causa a liberdade de escolha (freedom of choice!!!).
Estamos a falar de lugares públicos!
Isto é de pasmar!
Já tínhamos apreciado atitudes xenófobas e sectárias da A.I. (como as críticas ao Cardeal Policarpo que recomendou cautela às mulheres que quisessem casar com muçulmanos).
Agora, vem defender o uso da "burqa"...criticando a aprovação da proibição do seu uso em público.
Então, e a denúncia da opressão, discriminação, estigmatização e até escravidão das mulheres perante os homens que é o verdadeiro significado da "burqa"?
Como se pode fazer a identificação de mulheres com "burqa" nos aspectos mais frequentes da vida moderna (carta de condução, votação,etc...), para além das questões de segurança?
Onde está o suposto objectivo de combater a desigualdade entre géneros?
Ou a subalternização das mulheres na vida social, como seja o emprego (por exemplo, em hospitais, tribunais...)? Como é possível a compatibilização?
Já o silêncio (ou até a defesa) dos sectores que se auto proclamam "progressistas" (na realidade, retrógrados, xenófobos e sectários...) pelo uso da "burqa" não era de admirar pelo cinismo e facciosismo que são inerentes, intrinsecamente, á sua ideologia.
Mas agora é a Amnistia Internacional!
É a completa inversão de valores!
SHAME ON YOU, AMNESTY INTERNATIONAL!
Etiquetas: amnistia internacional, burqa, Idade da Pedra, Islão
posted by osátiro at 7/14/2010 10:58:00 da tarde
5 Comments:
vejo que é mais um adepto de libertar as pessoas da sua liberdade de escolha...
Na verdade, não há qualquer liberdade de escolha no uso da "burqa".
Não sejamos ingénuos ao ponto de não acreditar que não é imposta pelos clãs, tribos, família, tradição islâmica.
Õ curioso é ver o silêncio de quem se afirma "progressista", sempre a falar em tabús e preconceitos por minhoquices, até se queimavam "soutiens" em público...mas com a "burqa"...nada. Para mim, é mais demência mental do que hipocrisia e cinismo.
é um assunto muito delicado, pq envolve tb a fé de pessoas.
por um lado, é uma forma de dar uma chance às pessoas que querem se livrar da burqa, e de prover sim a segurança
mas por outro lado, existe o conceito religioso por trás disso. não podemostb ser ingênuos de que todos são presos porque querem neste costume, que são vitimas religiosas... ainda mais em uma cidade como Paris!
assim como sou contra a religão coagir seus fiéis, sou contra o Estado coagir seus cidadãos.
sou contra a Burqa e toda religião opressora, mas tb sou contra o Estado interferindo na liberdade pessoal de cada um.
se eu tivesse que escolher de 'bate-pronto', seria contra a proibição, pelo simples fato de pensar que amanhã podem começar a proibir cruzes e santos nos cordões das pessoas, ou uma estrela de david, proibir dos testemunhas de jeová de usarem cabelos compridos e roupas longas, ou qualquer manifestação religiosa.
sou contra cercearem a liberdade de expressão, seja qual for a forma de expressão.
eu uso uma estrela de david no peito, outras vezes uso uma cruz católica... e odiaria ser proibida de usar.
mas enfim, é apenas a minha opinião :) mas fica pra pensar.
bjs!
Olá, não parece que seja igual usar a cruz de David ou o crucifixo e a burqa.
A burqa é essencialmente um sinal de opressão, de rebaixamento, de inferioridade; mesmo em Paris, há bairros islâmicos que nada têm a ver a com a cidade-luz, não vivem a nossa civilização. A proibição diz respeito a lugares públicos. Entre eles, usam o k quiserem. Já encontrei burqas no algarve e é um sentimento quase animalesco do homem-macho todo poderoso. Espanta-me haver mulheres com dúvidas.
Se as mulheres muçulmanas quiserem demonstrar em público que são muçulmanas, podem fazer como os CRistãos e Judeus: colocam um fio em volta do pescoço com um quarto crescente, símbolo do Islão.
Como faz a Nina com a Cruz.
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