Corrupção
Os níveis de desenvolvimento de um país observam-se em múltiplos aspectos. Quando o conceito de cidadania, as responsabilidades sociais, o cumprimento de regras são atitudes interiorizados e não meros conceitos abstractos, podemos afirmar que se vive num país onde as instituições funcionam e as pessoas não se sentem injustiçadas.
Ora, em Portugal, há muito que os actos de corrupção são comportamentos aceites com a maior das normalidades.
Daí que fosse de louvar a atitude do deputado do PS, João Cravinho, de pretender fazer aprovar, na Assembleia da República, um conjunto de normativos anti-corrupção. Seria de esperar que, pelo menos, se discutisse em plenário este pacote legislativo. Para espanto de muitos ( ou talvez não...????), os próprios camaradas de partido recusaram tal pretensão. Dizem eles ( os camaradas..) que as citadas propostas não eram "consistentes".
A gente já entendeu tudo. Despachado para um cargo na Europa, o deputado Cravinho deixa de ser um estorvo. O assunto rapidamente cairá no esquecimento.
Assim vai a política em Portugal.
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