Terrorismo
Um amigo meu, o vitor m, teve a amabilidade de me enviar uma foto com o número de vítimas da guerra do Iraque. Aqui ficam para memória futura. Mas como este é um blog plural, também não podemos esquecer as vítimas dos atentados terroristas de 11 de Março, em Madrid. Também dessas se deixa o registo.
Etiquetas: política, terrorismo
8 Comments:
É triste ver mas também é bom não esquecer....... e a Espanha aqui tão perto.
Todas são vítimas do terrorismo, mas... enquanto em Espanha não haveria forma de as evitar, no Iraque, foi a intervenção de Bush, Zapatero, Blair e Barroso que criou o terrorismo. É pena a fotografia não ter as 3 "máscaras".
E entretanto... o Bin Laden continua impune sem ninguém o apanhar.
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bife: desculpa o aparte..."enquanto em Espanha não haveria forma de as evitar". Mas que resignação é esta? Então estaremos irremediavelmente condenados a ser vítimas do terrorismo? Há formas de o combater. E há exemplos na hostória europeia. Onde páram as Brigadas Vermelhas? As FP25 de Abril? O Bader-Meinhof?
Aquele atentatdo em Espanha seria impossível de evitar. Quanto a outros que estejam previstos, talvez seja possível evitar alguns.
No entanto, este tipo de terrorismo funciona segundo uma lógica diferente do IRA, da ETA, das Brigadas Vermelhas, das FP-25, etc; a base de apoio e as motivações também são diferentes. Não há um lider. Recorrendo a seres mitológicos, diria que é uma hidra, cujo nº de cabeças é desconhecido e não apenas sete. Podem-se ir cortando algumas cabeças, mas nunca se sabe quantas restam.
Vítor, sabes que condeno todos os terrorismos, sejam de estado (bush) ou de fundamentalistas árabes ou outros. Mas, como bem disse o bife estes últimos são quase impossíveis de controlar. Os de estado, que também matam crianças mulheres e velhos, não se entende a sua inevitabilidade. Não somos supostos, nós os defensores das liberdades com os usa à cabeça, sermos exemplos de não utilização gratuita de violência contra inocentes?
"quase impossíveis"...gosto dessa palavra...
Eu sei que são mais difíceis de controlar. Como é muito mais fácil atacar e criticar o Bush do que o politicamente correcto,para muitos, fundamentalismo islâmico. Para este, há sempre quem invente desculpas, atenuantes. É evidente, agora, que a invasão no Iraque está a ser um fracasso total. E muitos que apoiaram a invasão (eu fui um deles, o vítor sabe...)podem ser criticados. Mas muitos que nos criticam, fazem-no, não porque previssem o descalabro, mas por questões ideológicas e anti-americanas. E se formos para este campo, haveria muito a dizer sobre outras invasões, noutros contextos; por exemplo, o auxílio americano na II grande guerra que contribuiu decisivamente para a derrota nazi ou a intervenção na Bósnia quando o exército europeu nada resolveu. Nessa altura, o "terrorismo de estado" também se justificava?
Se vivêssemos num mundo ideal, pacífico, tudo isto nos pareceria aberrante, mas basta olhar a história e constatar que, infelizmente, não houve século sem guerras.Muito antes de os EUA existirem como nação.
O que me irrita na guerra não é tanto que os militares americanos matem os militares do Saddam.
Que os militares de todo o planeta se matassem uns aos outros, não me incomodaria minimamente. Afinal são robots que foram treinados para esse fim específico (obviamente estou a simplificar...)
Mas que diabo, deixem as populações civis em paz, brinquem uns com os outros, e não compliquem a vida do normal cidadão.
O mesmo raciocínio aplico ao terrorismo fundamentalista e de estado.
Peguem nas vossas armas e vão matar-se para longe!
Para outro planeta, talvez...
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