A entrevista!
A entrevista ao primeiro-ministro, ontem à noite, foi um flop! Em todos os aspectos. Na parte respeitantante ao seu percurso académico, as respostas foram uma desilusão. Nada convincentes. Patéticas, até, algumas delas. Uma ou outra nota, apenas.
Então o senhor Sócrates acha normal que mesmo professor leccione 4 cadeiras, no mesmo ano, numa Universidade avaliada como de excelência?! Que seja o reitor, pasme-se, a leccionar Inglês técnico!?
Questionado sobre as rasuras nos títulos académicos que constam no seu registo biográfico, enquanto político, engasga-se e acha isso um pormenor?!
Será normal um aluno pedir transferência para a Universidade Independente e só passado quase um ano, quando a aluno se prestava a terminar a licenciatura, o certificado de habilitações da anterior instituição tenha chegado!? Então isto é trinta e um de boca!? Dão-se equivalências com base em quê? Como professor numa escola secundária nunca tal vi! Ao pedir transferência, o aluno tem o seu processo individual na nova escola num prazo de quinze dias!
As justificações que (não) teve para estas dúvidas foi desculpar-se com problemas burocráticos! Simplex! Para nosso desconsolo, temos de o aturar.
Outra vez! Ai que a vaca anda no milho e a mota não pega!
4 Comments:
Não é verdade que nas escolas secundárias as equivalências estejam prontas passados 15 dias. Pode demorar meses quando o aluno vem do estrangeiro. Por vezes um aluno é colocado num ano e passados muitos meses, quando o documento chega, tem fde retroceder.
As universidades e Portugal têm autonomia e mudar de universidade é quase como mudar de país. Por isso nada espanta que demore tanto tempo. Também toda a gente que passou numa universidade sabe que há professores que lançam notas uma vez por ano, quando se lembram de o fazer, ou quando são chamados pelos serviços para o fazer.
Independente: em escolas secundárias nacionais, o prazo por mim referido é comum; aceito que demore mais quando é proveniente do estrangeiro. Mas Sócrates não veio do estrangeiro.
As universidades têm autonomia, é verdade, mesmo para o disparate. O próprio presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado afirma hoje no jornal Público: "Não vejo como é que se pode definir um plano de estudos e equivalências sem verificar qual o historial escolar do estudante. Só com o certificado de habilitações, a identificação do corpo docente, carga horária e o programa das disciplinas acompanhado com as matérias sumariadas é que tratamos dos pedidos de equivalência."
A ser verdade o que o amigo comentarista afirma, a situação não é grave, é calamitosa! Ou então, estamos em presença de Universidades de vão de escada.
"Ou então, estamos em presença de Universidades de vão de escada.
Completamente de acordo
Conheço 2 exemplos de pedidos de equivalência: o meu (nos idos anos 70) e o da minha filha (há 2 anos). Em qualquer dos casos, foi necessário o devido certificado. A minha filha teve até que se matricular nas (e frequentar as) disciplinas a que pediu equivalência, por causa do atraso na chegada do certificado.
Mas, isto eu entendo: eu nunca fui deputado nem conhecido de, nem membro do governo. E a minha filha, também não. Todos diferentes, todos desiguais...
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