30.1.08

Mahatma Gandhi

Em 30 de Janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado.
Símbolo do pacifismo e do uso de métodos não violentos para se obter independências, influenciou as elites das colónias que se queriam autonomizar das"metrópoles".
Mas o recurso a métodos persuasivos não violentos não fez escola, e as "lutas pela independência" posteriores, na Ásia e em África, ficaram marcadas por actos terroristas, guerras infindas-muitas delas civis e tribais-que levaram a morte, a devastação, a fome e a miséria a territórios coloniais que apresentavam algum desenvolvimento.
Até os sucessores de Gandhi na Índia seguiram caminhos ínvios ao invadir Goa em manifesta violação do Direito Internacional; como colónia Portuguesa, tinha direito à independência.
Mas o grande sonho de Gandhi era uma Índia multicultural correspondente à colónia britânica, ou seja, incluindo Hindús e Muçulmanos.
Logo aí se notou a dificuldade do Islão conviver com outras culturas: não querendo viver juntos com os Hindús, separaram-se com violência da grande pátria Índia e formaram o Paquistão na sua quase totalidade islâmico.É, aliás, um dos países mais fundamentalistas e sectários (apesar de algumas elites democráticas formadas no Reino Unido), por causa das madrassas-escolas do totalitarismo islâmico.
A herança de Gandhi perdeu-se, em parte, na divisão da grande Índia; manteve-se nos fundamentos da democracia indiana que tenta superar algumas bolsas de extremismo Hindú.

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

os bons princípios, os exemplos heróicos de posições antifundamentalistas, não pegam... já se percebeu, já se experienciou ao longo de décadas, de situações mais ou menos análogas, em tudo, enfim, que apele ao bom senso, à concórdia, ao altruísmo.
gandhi, luther k., madre teresa entre outros contrariando esse lado (des)humano de conquista e atingir de objectivos, são figuras desde sempre admiradas, relembradas como você o faz agora, em que se criam dias comemorativos mas, bem ao jeito da lei dos homens, opta-se pelo facilitismo dos processos, pela violência e não pela imitação do que é reconhecidamemnte louvável.

ninguém os imita e, parece-me, essa opção está fora das perspectivas internacionais enquanto solução, quando pensamos em atitudes como as que se iniciaram com o 11 de setembro. é imprescindível, necessário, defendido, como resposta única perante tal ameaça, que prevaleça o uso da força face a essa outra força maior como o é a ameaça terrorista.

é impossível acreditar em idealismos quando o Medo está aí, movido por forças invisíveis e ainda que o Homem não fosse tão falivelmente humano.

um post digno também pelo enaltecimento que faz a um homem que muitos consideram santo.

muitos parabéns.

dm

30/1/08  

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