22.2.08

O teu traço, Felicidade...




Contigo esqueço a vulgaridade da Vida, dos sorrisos que me seduzem, das vontades que me estendem... Não me conhecem, julgam-me pelo meu silêncio, pela minha indiferença calada perante a sua futilidade.

Mas para ti abro o meu ser, quando te digo o quanto me dói, o que me dói, quando me sinto ameaçada... e tu dizes, simplesmente, “estou contigo, não te esqueças” e eu sinto a força da tua magia, da tua presença.

Para te amar a seguir, na noite de nós, quando medes em mim as saudades que sentiste, a tua vontade crescente e procuras no meu corpo o conforto para as tuas mágoas, entretanto caladas pela voz das minhas.

Silencioso, imóvel, deixas que te ame como a uma criança, até que a dor passe, até que o sorriso te volte...

És então tu, amante, renascido sobre mim, braços que me prendem e me enlevam, felicidade que desenhas na minha Alma e a que chamas Vida.


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