Afinal, somos um País rico, de excessos.
... porque há coisas que me transcendem, que não quero compreender, que me irritam.
desta vez, o excesso de produção de batata, um grupo de produtores que não sabe que destino dar ao produto e um hipotético número de famílias a passar fome - imagino eu, com tanto desemprego! - vendo todos aqueles tubérculos apodrecendo, amontoados num armazém. tudo porque existem acordos, regras, papéis assinados e números, muitos números ditados por directrizes superiores.
e porque às vezes penso,:) pensei, ora pois, nas campanhas para recolha de alimentos contra a fome, nos pedidos que são feitos aos vários níveis para suprimir dificuldades de outrém. mas acabei por suspirar de alívio: afinal a fome não existe, Portugal é rico. a prová-lo, este desperdício de alimentos, simplesmente porque há muito.
ou muita falta de boa vontade. tanta instituição de idosos e de crianças subsistindo com dificuldades, vivendo de donativos...
ainda que seja tudo justificado pela economia e pela UE, para mim fazem sentido as pessoas e o seu bem-estar. o resto são gargalhadas de gozo na face dos eleitores cuja realidade é a sua, vivida.
porque a barriga, o choro dos filhos com fome não compreendem regras, estratégias económicas destas.
desta vez, o excesso de produção de batata, um grupo de produtores que não sabe que destino dar ao produto e um hipotético número de famílias a passar fome - imagino eu, com tanto desemprego! - vendo todos aqueles tubérculos apodrecendo, amontoados num armazém. tudo porque existem acordos, regras, papéis assinados e números, muitos números ditados por directrizes superiores.
e porque às vezes penso,:) pensei, ora pois, nas campanhas para recolha de alimentos contra a fome, nos pedidos que são feitos aos vários níveis para suprimir dificuldades de outrém. mas acabei por suspirar de alívio: afinal a fome não existe, Portugal é rico. a prová-lo, este desperdício de alimentos, simplesmente porque há muito.
ou muita falta de boa vontade. tanta instituição de idosos e de crianças subsistindo com dificuldades, vivendo de donativos...
ainda que seja tudo justificado pela economia e pela UE, para mim fazem sentido as pessoas e o seu bem-estar. o resto são gargalhadas de gozo na face dos eleitores cuja realidade é a sua, vivida.
porque a barriga, o choro dos filhos com fome não compreendem regras, estratégias económicas destas.
Etiquetas: basófia, desperdício, Fome
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