Avaliação de professores (X)
O processo de avaliação dos professores vai de mal a pior. Quando as coisas são feitas de modo atabalhoado, dificilmente se corrigem. O decreto-lei 2/2008 estabelece as regras a que deve obedecer a avaliação. Pressionada por todos os lados, a ministra parece uma barata tonta. Temendo perder a face, sobretudo junto de alguma opinião pública e de outra publicada, admite tudo desde que veja uma escola -uma que seja - a iniciar esse processo. Nem que tenha que alterar as regras. Mas isso é o que tem feito quase desde o início. Abdica de tudo em nome de uma arrogância e autoritarismo há muito ausentes da vida política. A última de que se lembraram os sábios da 5 de Outubro foi admitir "avaliação diferenciada".
- Numa escola, conclui-se que é impossível assistir a aulas de professores...aceite-se!
- Numa outra, decide-se não relevar o abandono escolar...ratifique-se!
- Naquela, os resultados escolares dos alunos não são tidos em conta...por que não?!
Confrontado com esta desigualdade de critérios, o Pedreira [palavra derivada de pedra=calhau], afirma:
- "desigualdade é o risco que existe de se dar a autonomia às escolas".
Admite, até, a possibilidade de, em cada escola, chegar-se a acordos individuais com os docentes a avaliar.
- Senhor-coordenador-professor-titular, tenho uma turma problemática...não me vá assistir a uma aula. Então se for ao último tempo da tarde, nem pensar - dirá o avaliado para o avaliador. Depois pago-lhe um café.
Parafraseando o primeiro
- Porreiro, pá!
Etiquetas: avaliação de professores, educação, gramática, por que não te calas
3 Comments:
Assim , não vamos lá...
Bom fim de semana.
Bota porreiro nisso!!!!
e a gente acaba achando que educação só é problema no brasil...
bjs, bom findi a todos
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