O Vulcão do Cáucaso

As fronteiras da Geórgia foram definidas sem qualquer critério cultural, histórico por Estaline na década de trinta do séc XX quando foi integrada à força na URSS.

O conflito recente tem aí as suas raízes.Aliás, todas as fronteiras das repúblicas da URSS e dos países do "Pacto de Varsóvia" foram delimitadas por Estaline a seu bel prazer, como quem quer, pode e manda- e se mandava.

Daí que haja em todos eles (países e repúblicas) conflitos de fronteiras e de minorias.

Como escreveu José Milhazes no seu blog do "Público":

é um campo de minas prestes a explodir!

Vi agora no mesmo blog que a Inguchétia ( é assim mesmo, custa a pronunciar, mas existe), uma República da Federação Russa ao lado da célebre e devastada Chechénia, da destruída Geórgia e da Ossétia do Norte, não apreciou a manifestação de "orgulho Russo" (parafraseando alguns escribas parolos/snobes) na Geórgia e, temendo ser massacrados também, andam a pedir ajuda.

Magomed Khazbiev, dirigente do Comité da Manifestação Nacional de Protesto (partido de oposição ao Presidente pró Moscovo Murat Ziazikov) lançou um apelo à Europa e à América (!!??!!) "para que nos separem da Rússia"(sic).

"É necessário travar o genocídio do povo inguche pelo Kremlin" acrescentou.

Isto porque, numa manifestação de apoio à liberdade de comunicação social, a polícia da Ingúchia assassinou Magomed Evloev, dono do jornal electrónico "Ingushetya.ru" de oposição aos russos.

Maus tempos se avizinham para os Ex-KGBs do Kremlin!

Quem semeia ventos ( na Geórgia), colhe tempestades (no Cáucaso)!