OBAMA (II) As "Mid-Term Elections"
Em primeiro lugar, queria pedir imensa desculpa pelas deficiências tècnicas dos últimos posts, em especial no que se refere aos links.
Nem eu sei bem qual a origem destes problemas, que serão ultrapassados logo que possível.
Começam a conhecer-se os principais colaboradores de Obama.
Como Chefe de Gabinete temos Rahm Emanuel, judeu, congressista democrata por um distrito do Illinois.
É especialista como "fundraiser"; foi o grande responsável pela enorme colecta de fundos que o Partido Democrata obteve nas eleições de 2006!
A sua escolha faz prever que o P.D. irá ter de novo enormes quantias para gastar em 2010 nas chamadas "mid-term elections".
Nelas estarão envolvidos TODOS os membros da Câmara dos Representantes e um terço dos Senadores.
Este facto tem sido muito pouco ou nada realçado nos "media" nacionais, como se a vitória de Obama fosse eterna, os problemas resolvidos e uma era de felicidade indescritível estivesse à vista.
Não admira, tendo em conta a ignorância e sectarismo (muito sujo, rasteiro e retrógrado com Sarah palin...) que demonstraram na campanha.
Acontece que os USA são uma Democracia na verdadeira acepção da palavra; os governantes estão em permanente avaliação, quer pelos eleitores quer pela mais poderosa, pluralista e diversificada máquina de comunicação social do planeta.
É inadmissível o Presidente passar um dia sem falar aos imensos correspondentes dos "media" acreditados na Casa Branca, de muitos países.
Estão a ver a China ou a Rússia ou o Japão até ou Índia ou outro qualquer candidato a super-potência com uma fiscalização tão grande por parte do povo do seu poder executivo?
Na China, os chefes do Partido Comunista totalitário aparecem na TV do Partido quando querem, em sessões de propaganda, e não dão respostas a ninguém; na Rússia, cada vez há menos liberdade para criticar, depois de cerca de 20 jornalistas críticos dos ex-KGBs do Kremlin terem sido barbaramente assassinados.
Com as "preocupações" que se sabem dos "media" e políticos portugueses e da UE!
Essa grande capacidade de escrutinar os políticos faz dos USA um país onde as liberdades individuais sejam algo quase sagrado, as diferenças de opinião defendidas a todo o custo e onde as pessoas das mais variadas culturas criem raízes e se enquadrem no sistema.
Os "Founding Fathers" estabeleceram, há mais de duzentos anos, um sistema em que se combinava uma grande preocupação de distribuir poderes entre Presidente (Executivo) e Congresso (Legislativo) e uma verdadeira "fiscalização" dos actos dos políticos pelos eleitores.
Dentro de dois anos, as eleições federais já são um teste para Obama!
E permitem ensaiar estratégias para 2012!
O Partido Democrata já tem estratégia e candidato:Obama.
Os Republicanos começam a olhar para cinco ou seis nomes que possuam carisma e possibilidades de enfrentar os Democratas: entre eles, Sarah Palin e Eric Cantor, ambos na casa dos 40 anos e com personalidades fortes.
Sarah continua Governadora do Alaska, um Estado cada vez mais influente devido às riquezas energéticas. Cantor é uma estrela em ascensão, congressista pela Virgínia, eleito no dia quatro com mais de 60% dos votos no seu Distrito.
E não se pense que os valores defendidos por Sarah Palin e os Republicanos estão ultrapassados ( isso são ilusões que os obamaníacos querem impingir como dogmas em Portugal e UE); na Califórnia, um dos estados mais liberais dos USA-Hollywood, San Francisco-, o mais rico e populoso, os jovens, negros e latinos que votaram Obama também votaram contra os "same-sex marriage" numa "proposition" referendada no mesmo dia.
Daí que seja importante ver a agenda de Obama em "temas fracturantes" para descortinar os efeitos nas "mid-term elections".
Creio que não lhes vai dar relevo, nem nas nomeações de Juízes Federais: centrar-se-à na economia, propondo maior intervenção Federal para defender empresas(caso da GM, por ex.), e defendendo o mercado interno, o que vai trazer problemas para as empresas exportadoras da China, UE, Japão, Índia...
Ou seja, a propalada obamania poderá ser menos benéfica para o resto do Mundo do que os seus admiradores pensam.
No plano externo, Obama tem uma credibilidade como poucos políticos actuais; o facto de se ter colocado contra W. Bush e "ao lado" do Mundo dão-lhe a legitimidade para falar-exigir sobre temas que, doutro modo, seriam mais difíceis de resolver.
A começar pelo Irão-ou não tivesse Emanuel perticipado em acções militares israelitas- e mesmo Cuba, que se verá muito aflita se Obama exigir a libertação dos presos políticos!
E creio que irá fazer isso mesmo, até por causa dos votos dos cubanos refugiados na Florida!
E será uma "CHANGE" espectacular!
Nem eu sei bem qual a origem destes problemas, que serão ultrapassados logo que possível.
Começam a conhecer-se os principais colaboradores de Obama.
Como Chefe de Gabinete temos Rahm Emanuel, judeu, congressista democrata por um distrito do Illinois.
É especialista como "fundraiser"; foi o grande responsável pela enorme colecta de fundos que o Partido Democrata obteve nas eleições de 2006!
A sua escolha faz prever que o P.D. irá ter de novo enormes quantias para gastar em 2010 nas chamadas "mid-term elections".
Nelas estarão envolvidos TODOS os membros da Câmara dos Representantes e um terço dos Senadores.
Este facto tem sido muito pouco ou nada realçado nos "media" nacionais, como se a vitória de Obama fosse eterna, os problemas resolvidos e uma era de felicidade indescritível estivesse à vista.
Não admira, tendo em conta a ignorância e sectarismo (muito sujo, rasteiro e retrógrado com Sarah palin...) que demonstraram na campanha.
Acontece que os USA são uma Democracia na verdadeira acepção da palavra; os governantes estão em permanente avaliação, quer pelos eleitores quer pela mais poderosa, pluralista e diversificada máquina de comunicação social do planeta.
É inadmissível o Presidente passar um dia sem falar aos imensos correspondentes dos "media" acreditados na Casa Branca, de muitos países.
Estão a ver a China ou a Rússia ou o Japão até ou Índia ou outro qualquer candidato a super-potência com uma fiscalização tão grande por parte do povo do seu poder executivo?
Na China, os chefes do Partido Comunista totalitário aparecem na TV do Partido quando querem, em sessões de propaganda, e não dão respostas a ninguém; na Rússia, cada vez há menos liberdade para criticar, depois de cerca de 20 jornalistas críticos dos ex-KGBs do Kremlin terem sido barbaramente assassinados.
Com as "preocupações" que se sabem dos "media" e políticos portugueses e da UE!
Essa grande capacidade de escrutinar os políticos faz dos USA um país onde as liberdades individuais sejam algo quase sagrado, as diferenças de opinião defendidas a todo o custo e onde as pessoas das mais variadas culturas criem raízes e se enquadrem no sistema.
Os "Founding Fathers" estabeleceram, há mais de duzentos anos, um sistema em que se combinava uma grande preocupação de distribuir poderes entre Presidente (Executivo) e Congresso (Legislativo) e uma verdadeira "fiscalização" dos actos dos políticos pelos eleitores.
Dentro de dois anos, as eleições federais já são um teste para Obama!
E permitem ensaiar estratégias para 2012!
O Partido Democrata já tem estratégia e candidato:Obama.
Os Republicanos começam a olhar para cinco ou seis nomes que possuam carisma e possibilidades de enfrentar os Democratas: entre eles, Sarah Palin e Eric Cantor, ambos na casa dos 40 anos e com personalidades fortes.
Sarah continua Governadora do Alaska, um Estado cada vez mais influente devido às riquezas energéticas. Cantor é uma estrela em ascensão, congressista pela Virgínia, eleito no dia quatro com mais de 60% dos votos no seu Distrito.
E não se pense que os valores defendidos por Sarah Palin e os Republicanos estão ultrapassados ( isso são ilusões que os obamaníacos querem impingir como dogmas em Portugal e UE); na Califórnia, um dos estados mais liberais dos USA-Hollywood, San Francisco-, o mais rico e populoso, os jovens, negros e latinos que votaram Obama também votaram contra os "same-sex marriage" numa "proposition" referendada no mesmo dia.
Daí que seja importante ver a agenda de Obama em "temas fracturantes" para descortinar os efeitos nas "mid-term elections".
Creio que não lhes vai dar relevo, nem nas nomeações de Juízes Federais: centrar-se-à na economia, propondo maior intervenção Federal para defender empresas(caso da GM, por ex.), e defendendo o mercado interno, o que vai trazer problemas para as empresas exportadoras da China, UE, Japão, Índia...
Ou seja, a propalada obamania poderá ser menos benéfica para o resto do Mundo do que os seus admiradores pensam.
No plano externo, Obama tem uma credibilidade como poucos políticos actuais; o facto de se ter colocado contra W. Bush e "ao lado" do Mundo dão-lhe a legitimidade para falar-exigir sobre temas que, doutro modo, seriam mais difíceis de resolver.
A começar pelo Irão-ou não tivesse Emanuel perticipado em acções militares israelitas- e mesmo Cuba, que se verá muito aflita se Obama exigir a libertação dos presos políticos!
E creio que irá fazer isso mesmo, até por causa dos votos dos cubanos refugiados na Florida!
E será uma "CHANGE" espectacular!
Etiquetas: mid-term elections, Obama, USA
6 Comments:
obrigado pelo coment. :) espero q tenha votado :) senão dê lá um saltinho e contribua pro crescimento da sondagem por favor :) mais uma vez obrigado pelo coment :) abraço
Eu fiquei contente por ter ganho o Obama!
Muchas gracias por tu visita ;)
Agradable leer en portugués aun que a veces no entiendo todo.
Un abrazo :)
Amigo:obrigada pela visita. Eu vou fazer un esfuerzo por escrever muitas palavras que aprendí. Amo su idioma, me eleva, me subyuga, me pone bien. Amo los fados y su música, si bien aprendi el portugues de Brasil no pierdo la esperanza de poder aprender más y hablarlo ya que la cadencia es maravillosa. Espero poder hacerme entender y ya estoy enlazando su blog al mío.
Besinhos
Vecina, também aprecio ler espanhol(ou castelhano?).
Quando não perceberes o português basta perguntar.
Saludos.
Olá Paola, o português do Brasil é ainda mais bonito (creio eu).
A cadência é mesmo maravilhosa.
E deu para perceber perfeitamente.
Beijinhos.
Enviar um comentário
<< Home