11.2.07

Vitória do SIM

O resultado do referendo deu a vitória ao SIM. Democraticamente, aceito os resultados. Saúdo os vencedores e espero que os resultados anunciados se concretizem no nosso "eficaz" serviço nacional de saúde.

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como é que se pode dar parabéns à matança dos inocentes.
Os apoiantes do sim festejavam com exuberância a vitória.
Triste espectáculo o dessa gente.
Valores invertidos da nossa época.
Este governo fecha escolas, maternidades, creches, hospitais, centros de saúde, saps... despede milhares de funcionários, prepara-se para pôr a mecher outros tantos!!!!
Onde será que o "caga milhões" vai buscar dinheiro para reorganizar a rede hospitalar.
Fará como na Ota?
Entrega isto aos privados (espanhois) para explorarem ainda mais as mulheres.
Pobre país este que perdeu o rumo e o norte.

12/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro, o grande vencedor foi de novo o "tou-me para cagando para o referendo, a política e o raio que os parta...".
Obviamente regozijo-me com a vitória do sim mas temo que estejamos a deixá-los (ao governo) demasiado à vontade para tudo ditatorialmente fazerem...

12/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Quem ganhou foi o Sócrates, que entreteve o povo dois meses, enqunto o povo continuou a ser enganado pelas costas.
Também acho que o sim não merece parabéns, porque fizeram campanha insultuosa como se fossem mais "evoluídos" do que os do não, e porque não se trata de eleições...
Liberalizou-se e legalizou-se(como disseram 40 CATEDRÁTICOS de Direito, que foram censurados pelos "média")a matança de inocentes.
Isto nem na Idade Média...

12/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Quem merece os parabéns é o NÃO.
Porque fez uma campanha civilizada,sem a chantagem de "coitadinhas, são humilhadas, sofrem muito, é uma chaga social, vãos de escada..."E então se aborto for às 11 ou 12 ou 13 semanas, como é?São heroínas?
Depois temos o facciosismo doentio dos "média", como era de prever.
Todas as televisões induziram o sim(por ex: nos prós e contras, a pivôt insistiu num debate entre 2 PSD para mostrar a divisão no partido;mas não fez o mesmo com o PS-embora poucos havia alguns pelo não; depois era uma esquizofrenia à procura de católicos pelo sim, para mostrar a "divisão" entre os católicos,etc.)
Todos os jornais foram pelo sim; e pior que isso transmitiram a ideia de que "vão de escada", humilhação, e os do não eram retrógados...
As rádios, idem.SÓ a RR se afirmou por im dos lados;mas foi mais independente do que as "independentes"(por ex: na sexta, na TSF,um debate com 1(dr. Daniel Serrão) pelo não, e 4 ou 5 pelo sim-claro que o dr. Daniel Serrão deu uma banhada no sim- mas ficou a imparcialidade! e a "moderadora" insistia em chamar católicos aos do sim-para mostrar a tal divisão-sendo que alguns se sentiam incomodados!!!
Na mesma TSF, na véspera, o advogado Pinto Ribeiro( marxista mas que defende o grande capital,isto é, insulta os que lhe pagam principescamente!!!)além das mentiras e calúnias do sim(mais evoluídos,claro!!!)descobriu um "dogma" dum Papa de 186 e tal sobre o aborto!E afirmou de uma maneira que não admitia dúvidas!!!
Coitado:alia à ignorância, à mentira, uns traumas que despeja sobre a ICAR...

MUITO MAIS HAVIA PARA DIZER.

Parabéns ao NÃO!

12/2/07  
Blogger freespirit said...

Campanha civilizada sem a chantagem do "coitadinhas são humilhadas, sofrem muito..."?
e não é verdade?

E não é chantagem dizer "coitadinho do feto que já bate o coração"?

Cada um com os seus argumentos.
Ironizar é que já não é argumento nenhum.

12/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Há 1 grande diferença:o bater o coração às 10 semanas é um dado científico, comprovado por métodos e tecnologia moderna. A humilhação é um estado de espírito, asim como o "coitadinhas"; e é muito difícil adivinhar estados de espíritos alheios.
Isto, claro, numa discussão científica séria...
Aliás, a 1ª pessoa q eu vi a gabar-se d ter feito 1 aborto-a actriz Io Apoloni há muitos anos, não aparentava sentido de humilhação, antes pelo contrário...

12/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Será que passámos a ter agora apenas 2 países civilizados na Europa? (a Polónia e a Irlanda)
Portugal ter-se-à juntado aos carniceiros que são também os países mais desenvolvidos do velho continente?
Ou será o contrário, e o pessoal que defende(u) a penalização, esse sim, vive ainda tempos medievais?
Em tudo isto só lamento a má companhia de sócrates e p"s", do lado do sim...

13/2/07  
Anonymous Anónimo said...

E o que dizer desta ultima semana do NAO? Foram desenterrar propostas em acto de desespero, quando tiveram 9 anos para as apresentar na Assembleia da República.

Enfim, passado o referendo, seria agora importante construir um eficaz atendimento e esclarecimento a quem queira recorrer ao aborto, sempre na óptica de apresentar outras soluções que não o aborto, onde as associações de apoio á vida deverão participar, para que se baixe o número de abortos em Portugal. Deveria também iniciar-se no nosso País as políticas de apoio à natalidade que começam a proliferar pela Europa, bem como comparticipar os tratamentos de fertilização a que os jovens casais recorrem em número crescente

13/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Lá vem o pedantismo do sim a gabar-se q são evoluídos!E depois querem políticas de apoio à natalidade. Não está uma contradição? É que os defensores do não já fazem isso há muito tempo, através de perto de 1 centena de casas de apoio social espalhadas pelo país, e que já deu apoio a mais de 100 crianças que, de outro modo, seriam mortas no ventre materno.
E todas as mães se afirmam felizes com isso.
O problema é que os do sim só falam, mas não mexem um dedo para resolver a "chaga social"
Afinal quem defende a vida e quem é retrógado?
É fácil responder.

13/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Acresce que àquelas casas de apoio a (sempre tão insultada) ICAR tem mais de 1000 IPSS que aconselham e atendem as gravidezes problemáticas.
Quantas casas dessas tinham os do não?:ZERO.
Quem tem preocupações sociais?

13/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Há ainda o aspecto demográfico.
Estudos da UE prevêem que em 2050 poderá só 10% da população ser de origem europeia, sendo o restante descendentes de emigrantes, na sua grande maioria muçulmanos.Será, por isso previsível um choque com o radicalismo que já hoje é evidente(já sei que neste ponto aparecem os "progressistas" a defender o islão...), e a possibilidade bem real de quererem impôr preceitos do Corão na vida civil.(já há vários deputados eleitos que defendem isso...)
E, neste caso, o tipo de vida dos tais "evoluídos" desaparece--aborto, planeamento familiar,etc.; e as sanções serão muito mais pesadas.
Será curioso ver o que pensam(se puderem...) nessa altura os iluminados descendentes...

13/2/07  
Blogger freespirit said...

Não, não há contradição em defender a despenalização do aborto e ao mesmo tempo defender políticas de incentivo à natalidade.
Não creio que a natalidade seja de carácter obrigatório, como leva a crer a teoria do abdullah.

Onde é que está o mexer de dedo dos do "não" para combater a chaga social? Obrigando a mulher a ter o filho. Isso é solução para a chaga?

E não há retrógadas nem iluminados.
Há liberdades, há teorias. É isso que está em questão.

Desculpem-me a incorrecção se admitir que o comentário anterior ao meu é falacioso. Não estamos perante um argumento de derrapagem?
Então, segundo esse comentário, não se deve abortar para que haja mais europeus que impedirão a supremacia de muçulmanos na europa.

Nem que não seja falácia, é fraco, pelo menos. O argumento.

13/2/07  
Blogger Vítor Amado said...

Isto vai lindo, vai...
Um dia sem vir ao blog e no que isto deu..
E agora ai está mais um comentário meu ao referendo...
De qualquer modo, obrigado pelos comentários.

13/2/07  
Anonymous Anónimo said...

Isto é o que se chama comentários com BURKA.

O pessoal do Não é... fantástico!

Ainda NÃO se deram conta que, desde o último referendo, em que o NÃO ganhou, nada foi alterado?

- Quem dispunha de uns oiros, ia a Espanha ou à Inglaterra; quem vivia com dificuldades (e são tantas/os) procurava o "vão de escada", ou deitava mão de todos os artifícios que permitissem resolver (?) a situação - com o risco da própria vida, ou hipotecando-a para sempre.

Porque não faz sentido dividir o mundo entre os que podem e os que penam, o SIM deve constituir um voto de esperança, pois que, sem crime, se torna mais fácil a reflexão e o aconselhamento, sendo que, qualquer que seja a decisão, a partir de agora, pode ser tomada em consciência, sem a pressão do código penal!

14/2/07  
Blogger Vítor Amado said...

dizes bem..."um voto de esperança..."
daqui a uns tempos a gente fala...com dados objectivos das clínicas privadas...e das que continuam a preferir o vão de escada..
P.S.Essa do BURKA não entendi...
Se era para mim, devolvo..a dobrar.

14/2/07  
Anonymous Anónimo said...

caro abdullah,

pedantismo
s. m.,
modos ou actos de pedante;

pedante
do It. pedante

adj. e s. 2 gén.,
pretensioso;
afectado;
impostor;
que ou aquele que faz ostentação de conhecimentos superiores aos que possui.

Lamento mas não encaixo neste perfil, terá de dirigir a sua presunção a outro(s).

14/2/07  

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