24.5.07

Mário Lino

Este ministro começa a merecer un "study case". Depois da piada, também ele, sobre a licenciatura de Sócrates, veio hoje dizer que não disse o que disse ontem. Aqui ficam as suas declarações. Cada um retire as suas conclusões sobre a classe política que temos.
  • Numa intervenção feita ontem num almoço-debate com economistas, em Lisboa, o ministro disse que as alternativas à Ota na margem sul do Tejo são sítios "sem gente, sem turismo, sem comércio", um "deserto para onde seria necessário deslocar milhões de pessoas", apoiando-se num estudo de Manuel Porto, antigo eurodeputado do PSD."Fazer um aeroporto na margem sul seria um projecto megalómano e faraónico porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas", disse Mário Lino.
  • O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, nega ter comparado a margem sul a um deserto e afirma que se referia às zonas de Poceirão, Rio Frio e Faias, as localizações alternativas à Ota para a construção do novo aeroporto de Lisboa.
    "As pessoas quando não têm argumentos deturpam a realidade. Estávamos a discutir as localizações do aeroporto. Sei muito bem que Almada, Montijo e Setúbal têm gente", disse o ministro à agência Lusa.

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3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como sempre, falta sa pergunat certa na hora certa aos políticos.
Na 2ª intervenção deveriam ter-lhe perguntado qunatos habitantes tem a OTA, ( essa megalópolis), para poder ser feita a comparação com o Poceirão.

24/5/07  
Blogger pn said...

mais "um" anedota incontrolável

eles virão ao de cima, à medida que apodrecem...

25/5/07  
Blogger Conde Nado said...

Na medieval idade não havia corte sem o seu bobo.
A portuguesa hodierna répública tem dois candidatos ao honorífico título: Um tal de Pinho e outro tal de Mário

25/5/07  

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