O murro de Scolari
Ontem a selecção portuguesa jogou contra a Sérvia e jogou mal. À semelhança do que tinha acontecido frente à Polónia, Portugal deixou-se empatar nos últimos minutos do encontro. Foram dois jogos de fraco nível, com a maioria dos jogadores em nítida falta de forma. Habituados a ganhar, sobretudo depois do brasileiro Scolari ter tomado conta da equipa, os portugueses revelaram uma faceta de mau perder, já manisfestada em outras ocasiões. Lembre-se, apenas, a agressão de João Pinto a um árbitro ou , mais recentemente, um jovem jogador a roubar o cartão vermelho a um outro juiz de partida. Nunca, até hoje, um seleccionador tinha chegado ao ponto de agredir um jogador da equipa adversária. Ontem à noite, Sclolari fez jus à alcunha - Sargentão. Reconheço o papel determinante que este desempenhou à frente da selecção das quinas, conseguindo êxitos até agora pouco vistos. Mas este seu gesto não tem perdão. A Federação deveria, pura e simplesmente, despedi-lo, com justa causa. Os exemplos devem chegar de cima. Mas aposto que, à boa maneira portuguesa, se vai branquear uma situação e desculpabilizar o brasileiro.
2 Comments:
VA, podes querer apostar, mas aposto que não arranjas ninguém que vá na aposta contrária nem que seja só por 1 centimo.
Está confirmada a continuação do Brasileiro à frente da selecção Luso-Portuguesa. São já três, mas se continua passarão a ser mais.
Gilberto e Scolari deviam ser despedidos por justa causa e sem direito a indeminização.
Não aconteça como o caso do responsável da ERSE que se despediu e à péssima maneira Portuguesa fica a receber milhares de contos.
______LEIAM______________________
Era uma vez um senhor chamado Vasconcelos * A história podia começar
> assim, como qualquer história de encantar crianças, se é que às
> crianças de hoje ainda se contam histórias de encantamento e final
> feliz.
>
>
> Mas era uma vez um senhor chamado Jorge Vasconcelos, que era
> presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos
> Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e,
> dos que conhecem,
>
> poucos devem saber para o que serve. Mas o que sabemos é que o senhor
> Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta,
> queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores.
>
> Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
> risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer
> reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios. Porém, com o senhor
> Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil
> euros por mês ou seja, 2.400 contos durante o máximo de dois anos,
> até encontrar um novo emprego.
>
> Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo:
> «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?». E eu respondo:
> «Pois
> disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!». E
> você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os
> tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o
> trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
>
> Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá,
> como já
>
> respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de
> administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de
> acordo com artigo 28 dos
>
> Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão
> sujeitos ao
>
> estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
> Ou
> seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os
> seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
>
> Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE
> desde
>
> a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar
> de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda
> mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com
> um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos.
> Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
>
> Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites,
> de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados
> baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma,
> de um desenfreado, abusivo e desavergonhado abocanhar do erário público.
>
> Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil
> euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de
> custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120
> contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
>
> Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é e para que serve a ERSE?
> A
> missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas
> para o sector energético. E pergunta você, que não é trouxa: «Mas para
> fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia,
> etc.?».
>
> Parece que não. A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a
> ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das
> partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do
> prestador de serviço. Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve
> apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores.
> Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que
> sabia que existia uma coisa chamada ERSE?
> Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento
> bovino, aguentará tão pesada canga?
> E tão descarado gozo?
>
>
> É POR ESTA E POR OUTRAS QUE FAZIA FALTA UMA "ETA" EM PORTUGAL....
>
>
>
> ERAM COMO TORDOS A CAIR....!
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