A saga do Magalhães
O ilustre navegador deve dar voltas na tumba. Baptizarem com o seu nome um micro-computador ainda se aceita, agora fazerem as tropelias que se começam a saber é um insulto à memória do homem.
Desde o início que o processo é mais que duvidoso.
- Começaram por entregar a montagem do portátil a uma empresa com dívidas à segurança social, sem concurso...
- Os computadores têm chegado às escolas às pinguinhas. Estamos a meio do ano lectivo e milhares de alunos ainda não o têm...
- Tiveram de ser os professores a tratar de todo o processo de aquisição, quais delegados de vendas...
- A maioria dos professores não tinha (nem tem..) formação específica para tornar essa ferramenta didáctica e pedagogicamente útil...
- Como se não bastasse, o Expresso refere, na sua edição de hoje, os atropelos à língua portuguesa que constam nas instruções... Para quem não tiver paciência para ler a totalidade da notícia, deixo aqui um excerto:
"Neste processador podes escrever o texto que quiseres, gravar-lo e continuar-lo mais tarde", lê-se nas instruções do processador de texto - isso mesmo: "gravar-lo e continuar-lo". "Dirije o guindaste e copía o modelo", explicam as intruções de um puzzle - assim: "dirije" com "j" e "copía" com acento no "i". "Quando acabas-te, carrega no botão OK" - "acabas-te", em vez de"acabaste".
Como se não bastasse, vem o secretário Pedreira desvalorizar o incidente e afirmar:
"Foi para mim uma surpresa. Naturalmente, não me parece que devesse ter acontecido e que, portanto, quem teve responsabilidade por verificar isso, deveria ter detectado esses dados"
Pois, não me parece que esta gente saiba o que anda a fazer.Etiquetas: avaliação de professores, campanha negra, educação, Magalhães
3 Comments:
E óspois?
Vocêses também querem la ver cum home não pode irrar de vezenquando!
ensinar magalhanês é o futuro dos profs.
é o cínvolo da imconpetênsia deste guberno...a acressentar à currupssam.
Enviar um comentário
<< Home