9.1.07

Em jeito de balanço...

De há muito que admiro o cronista Alberto Gonçalves. A sua lucidez, a sua coragem. Por isso, aqui fica o registo de uma sua crónica, em jeito de balanço, sobre o ano transacto.


2006, afinal, foi o ano em que nos pusemos definitivamente de cócoras perante a selvajaria religiosa, a pretexto do diálogo ecuménico. Um diálogo, aliás, peculiar: eles gritam, nós ouvimos e compreendemos. E cedemos.
Em 2006, uns desenhos do Profeta num jornal dinamarquês levaram a ‘rua árabe’ ao habitual frenesim de ódio e inúmeros políticos europeus a apresentar demoradas desculpas. Em 2006, a ex-deputada holandesa Hirsi Ali, célebre por não venerar devidamente o Profeta, exilou-se nos EUA após perder na Justiça a casa e a cidadania.
Em 2006, a encenação de uma ópera de Mozart, alegadamente desagradável para com o Profeta, foi suspensa em Berlim por receio de blasfémia e de atentados. Em 2006, um discurso erudito do Papa acerca do belicismo do Profeta suscitou a análise de milhões de muçulmanos analfabetos, o recorrente berreiro público e tristes circunflexões do próprio Vaticano.
Em 2006, uma coluna de opinião no ‘Le Figaro’, que insultava o Profeta, forçou o respectivo autor a descer à clandestinidade.
Em 2006, uma galeria de Whitechapel, Londres, retirou uma exposição de nus porque ofendia os seguidores do Profeta que habitam a zona.
E, em 2006, o respeito pelo Profeta impediu, de Saragoça a Birmingham, diversas celebrações natalícias.
Para os europeus e para Maomé, tratou-se, portanto, de um ano em cheio. E melhor virá. Nada na Europa, entre o vasto consenso que une a generalidade da Esquerda, certa Direita e boa parte dos ‘moderados’ sobre as mesuras a dedicar ao totalitarismo islamita, nos previne contra a sua disseminação interna. A impotência política abre o caminho, a demografia e a crescente (e imperturbável) endoutrinação das novas gerações de muçulmanos farão o resto. É questão de tempo. Até lá, brincamos às catástrofes e, enquanto o álcool não for abolido por observância às regras do Profeta, brindamos a que 2007 nos abençoe com pandemias inéditas. Sempre distraem da verdadeira doença.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas para a maioria dos ateus,BE,PCPs,alguns PS-tipo Ana Gomes--tem que se cumprir rigorosamente o Alcorão,embora na sua ignorância demencial nem conseguem vislumbrar que a vida que levam é oposta à Sharia...
São tão tótós que nem topam as consequências para os seus próprios esqueletos.
E a comunicação social é bem culpada:sempre pronta a denegrir a Igreja Católica e a fechar os olhos às pérolas islâmicas.
O que diz a Sharia sobre aborto,preservativos,outros anti-concepcionais,relações extra-conjugais,modo de vestir,and so on?
Ora aí está como os aduladores do Islão fazem figura de...

11/1/07  

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