23.6.07

D.Milu

A D.Milu parece que anda a correr o país em segredo. Ninguém sabe quando chega, onde vai...Só uns quantos acólitos lhe preparam o terreno. Quem, como ela, afirmou que tinha a população consigo, estranha-se tal comportamento. Ou estará com receio que os pais lhe perguntem o porquê de mais um erro grave detectado num exame de Física e Química do 12º ano?
Mas tão grave como isso é o actual concurso para professor titular. Estou convencido que, após os resultados do concurso, muitos professores irão processar o ministério por considerarem que há inúmeras ilegalidades no mesmo. Tenho dúvidas sobre alguns procedimentos levados a cabo na minha escola. Espero mais uns dias para ser mais concreto. Entretanto, deixo esta ligação para um artigo que levanta questões pertinentes.

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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E esteve em Viseu reunido com os PEESSES,segundo as noticias de hoje.
Já estou a imaginar uma série de "protestantes", que o fazem para afotografia, que por lá devem ter estado "caladinhos que nem ratos", ou declamando uma "ode triunfal".

24/6/07  
Anonymous Anónimo said...

Uma "dúbida".
Então vão processar depois do concurso, sabendo que há ilegalidades? Não o deveriam fazer antes?
Ou só protestam conforme os interesses pessoais?
As ilegalidades se não os prejudicarem perdem o prefixo.
Grandes especialistas em aférese me sairam estes candidatos.
Se "titularem", "calam-se para sempre". Se continuarem apenas a "professar" fazem como o cachorrito, que quando viramos costas vem tentar morder os tornozelos.
Assim bem se percebe como este ECD chegou a ser aprovado.

24/6/07  
Blogger Vítor Amado said...

Mastim: aparentemente tens razão; pode pensar-se que o concurso tem algumas irregularidades e talvez o boicote generalizado fosse o método mais correcto para fazer ver ao governo a injustiça que está a cometer. No entanto, este mesmo governo já deu provas que não olha a meios para atingir os fins; e ninguém sabe o que vai nas "mentes despertas" daquela gente. Se não se concorresse, aí estaria a D.Milu a anunciar que os professores não queriam "progredir" na carreira...
Concordo contigo num ponto: muitos dos que discordam deste concurso, logo que "titulares", serão os primeiros a abandonar o barco da contestação.

24/6/07  
Anonymous Anónimo said...

Dois apontamentos [para ambos (os dois)]:
(i) Ter dúvidas é das coisas mais saudáveis que por aí circulam (ou andam, tanto faz!); levantar suspeitas sobre procedimentos que ainda decorrem, mesmo sabendo que o concurso tem regras que (a)variam, parece-me mais um juízo de intenção, feito em cima da suspeita, por concretizar, do que um contributo para contestar de forma fundamentada.
(ii) Sobre a relação causa/efeito prejuízo pessoal - contestação; fim do prejuízo, fim da contestação, não me parece correcto generalizar. Um conjunto significativo de profissionais da educação (titulares ou não) vai continuar a denunciar os ataques à escola pública e a empenhar-se por um ensino de qualidade - que contemple um saudável ambiente de trabalho -. Neste jogo, a tutela já perdeu alguns desafios e está longe de ganhar o campeonato. (Ainda) Está do nosso lado a possibilidade de repor a legalidade, fazendo inverter a marcha dos acontecimentos, sem nos perdermos em processos de intenção que, ao invés de nos qualificarem, nos desqualificam sem remédio. Dar o flanco, eleger colegas, sem opção, como bodes expiatórios da coisa, parece-me mais um canto do cisne que a tutela espera ouvir - dos professores - todos os dias, do que uma vontade enérgica para recusar as injustiças que este concurso espalha, sem pejo, por entre os que deram (e dão) o melhor de si à causa da educação e do ensino.

24/6/07  

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