D.Milu
A D.Milu parece que anda a correr o país em segredo. Ninguém sabe quando chega, onde vai...Só uns quantos acólitos lhe preparam o terreno. Quem, como ela, afirmou que tinha a população consigo, estranha-se tal comportamento. Ou estará com receio que os pais lhe perguntem o porquê de mais um erro grave detectado num exame de Física e Química do 12º ano?
Mas tão grave como isso é o actual concurso para professor titular. Estou convencido que, após os resultados do concurso, muitos professores irão processar o ministério por considerarem que há inúmeras ilegalidades no mesmo. Tenho dúvidas sobre alguns procedimentos levados a cabo na minha escola. Espero mais uns dias para ser mais concreto. Entretanto, deixo esta ligação para um artigo que levanta questões pertinentes.
4 Comments:
E esteve em Viseu reunido com os PEESSES,segundo as noticias de hoje.
Já estou a imaginar uma série de "protestantes", que o fazem para afotografia, que por lá devem ter estado "caladinhos que nem ratos", ou declamando uma "ode triunfal".
Uma "dúbida".
Então vão processar depois do concurso, sabendo que há ilegalidades? Não o deveriam fazer antes?
Ou só protestam conforme os interesses pessoais?
As ilegalidades se não os prejudicarem perdem o prefixo.
Grandes especialistas em aférese me sairam estes candidatos.
Se "titularem", "calam-se para sempre". Se continuarem apenas a "professar" fazem como o cachorrito, que quando viramos costas vem tentar morder os tornozelos.
Assim bem se percebe como este ECD chegou a ser aprovado.
Mastim: aparentemente tens razão; pode pensar-se que o concurso tem algumas irregularidades e talvez o boicote generalizado fosse o método mais correcto para fazer ver ao governo a injustiça que está a cometer. No entanto, este mesmo governo já deu provas que não olha a meios para atingir os fins; e ninguém sabe o que vai nas "mentes despertas" daquela gente. Se não se concorresse, aí estaria a D.Milu a anunciar que os professores não queriam "progredir" na carreira...
Concordo contigo num ponto: muitos dos que discordam deste concurso, logo que "titulares", serão os primeiros a abandonar o barco da contestação.
Dois apontamentos [para ambos (os dois)]:
(i) Ter dúvidas é das coisas mais saudáveis que por aí circulam (ou andam, tanto faz!); levantar suspeitas sobre procedimentos que ainda decorrem, mesmo sabendo que o concurso tem regras que (a)variam, parece-me mais um juízo de intenção, feito em cima da suspeita, por concretizar, do que um contributo para contestar de forma fundamentada.
(ii) Sobre a relação causa/efeito prejuízo pessoal - contestação; fim do prejuízo, fim da contestação, não me parece correcto generalizar. Um conjunto significativo de profissionais da educação (titulares ou não) vai continuar a denunciar os ataques à escola pública e a empenhar-se por um ensino de qualidade - que contemple um saudável ambiente de trabalho -. Neste jogo, a tutela já perdeu alguns desafios e está longe de ganhar o campeonato. (Ainda) Está do nosso lado a possibilidade de repor a legalidade, fazendo inverter a marcha dos acontecimentos, sem nos perdermos em processos de intenção que, ao invés de nos qualificarem, nos desqualificam sem remédio. Dar o flanco, eleger colegas, sem opção, como bodes expiatórios da coisa, parece-me mais um canto do cisne que a tutela espera ouvir - dos professores - todos os dias, do que uma vontade enérgica para recusar as injustiças que este concurso espalha, sem pejo, por entre os que deram (e dão) o melhor de si à causa da educação e do ensino.
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