Insucesso e avaliação de professores
A notícia que faz hoje a manchte no JN
não será novidade para os mais informados, mas não deixa de ser preocupante. Efectivamente, há muito se sabe que existem escolas secundárias, sobretudo as que resultaram dos antigos liceus, que seleccionam os alunos e evitam os oriundos de classes e grupos sociais bem identificados.
Posto isto, não se pode é depois comparar o que é incomparável. Estou a pensar, por exemplo, na importância que determinada imprensa e determinados comentadores dão aos chamados rankings das escolas. E tirarem daí conclusões falseadas à partida.
Também a avaliação dos professores que se aproxima pode ser completamente adulterada, se não se atender às diferenças entre escolas. Quando o ministério quer fazer avaliação dos professores, baseando-se em parâmetros como a percentagem de sucesso/insucesso dos alunos ou nos resultados obtidos pelos alunos nos exames nacionais, está a incorrer em grave erro e a prejudicar todos aqueles que, em situações difíceis e desiguais, dão o melhor que sabem para valorizar e formar a massa humana que lhes calhou em sorte.
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