9.12.19

SAÚDE EM PORTUGAL: SNS E A UE

A saúde em Portugal sofre de doença gravíssima: 
o SNS está à beira do colapso: 
Urgências fecham em grandes hospitais, direções clínicas demitem-se em bloco; 
faltam medicamentos e material imprescindível nos hospitais; 
dívidas do Estado ao SNS (que é do Estado!!!) ultrapassam mil milhões de euros; caos no atendimento dos doentes, e também muita incúria, desleixo e negligência dos profissionais de saúde, quer nos estabelecimentos públicos quer privados.
A principal causa é a obsessão doentia de Mário Centeno ( com o apoio explícito de A Costa, e implícito do PCP  e BE, que apoiaram o governo...) pelas cativações orçamentais, algumas de teor criminoso, como é o caso da ala pediátrica do Instituto de Oncologia do Porto.
Quantos portugueses não terão falecido por causa do caos, falta de meios e incúrias?
Mas os portugueses pagam imenso pela saúde em geral! como refere um relatório da Comissão Europeia, que adianta, inclusivé, que há famílias com despesas catastróficas!
Na realidade, os gastos de Portugal com a saúde em geral estão abaixo da UE; mas os portugueses pagam mais do seus rendimentos do que os restantes europeus, visto que o tão elogiado SNS tem um nível muito elevado de despesas não reembolsadas.
Os gastos de Portugal com saúde são inferiores aos restantes países europeus, com a despesa a traduzir-se em apenas um terço da média da União Europeia. A componente pública da despesa foi a que registou a queda mais expressiva, entre 2010 e 2017. Nestes sete anos, a despesa pública com saúde caiu de 69,8% para 66,4%, uma redução que teve como base o programa de ajustamento económico, ou seja, o empréstimo da Troika para evitar a bancarrota total.
Contudo, quando se olha para os cuidados que os portugueses têm de pagar diretamente no SNS, a conclusão é totalmente diferente. Correspondem a uma fatia de 27,5% das despesas, o que é quase o dobro da média europeia, de 15,8%.
Estes dados seriam mais do que suficientes para os media em geral e TVs em particular informarem os cidadãos portugueses e, mais, provocar debates sérios.
Mas os media seguem a agenda do governo, e pior, servem de propaganda: escondem os problemas graves.
Obviamente, o governo não quer os debates porque ficaria demonstrada a sua incompetência, péssima gestão, incúria e desprezo pela saúde e vida dos portugueses.
Como sempre, perante a propaganda governamental dos media, com imensas FAKE NEWS, restam as redes sociais para informar a VERDADE ao povo português.

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