O Dia da Escola
Perdoem-me a imodéstia, mas hoje vou apenas falar da minha Escola. A Escola Secundária de Emídio Navarro, de Viseu. Há pouco mais de um ano, a Assembleia de Escola decidiu instituir o Dia da Escola. Se no ano transacto teve um carácter meramente simbólico, este ano assumiu outro protagonismo e outro âmbito. A escolha deste dia deve-se a um facto histórico: foi no longínquo dia 24 de Janeiro de 1900 que abriu as portas, pela primeira vez, a então designada Escola de Desenho Industrial de Viseu. Um pequeno historial pode ser consultado neste sítio para melhor se perceber o porquê de hoje esta instituição de ensino se orgulhar de ter o nome de tão insigne pedagogo, Emídio Navarro.
As comemorações iniciaram-se com uma sessão solene realizada na sala multiusos. Breves apontamentos musicais antecederam a entrega de Diplomas de Mérito e do Prémio Dr. Ribas de Sousa, patrono da Fundação Dr. Francisco Ribas de Sousa, uma instituição particular de solidariedade social, do âmbito do Ministério da Educação ao abrigo da Portaria 860/91 de 20/8 e reconhecida pela Direcção Geral dos Ensinos Básico e Secundário, desde 19 de Janeiro de 1993, que tem desempenhado um meritório papel e inegável contributo em prol dos alunos mais desfavorecidos desta escola. Ainda da parte da manhã, o Dr. Artur Manso, docente da Universidade do Minho, prendeu a assistência com uma palestra onde abordou a vida e obra desse nome grande da cultura portuguesa que foi Agostinho da Silva.
Da parte de tarde, duas conferências tiveram lugar. Uma, na Biblioteca da Escola, dinamizada pela actriz Sylvie Rocha que abordou o tema "Conversas em torno da palavra"; outra, dinamizada pelos Serviços de Psicologia e Orientação, sob proposta do aluno Pedro Santos, debruçou-se sobre o "Processo de Bolonha" e contou com a presença da Drª Maria Luísa, da Universidade de Aveiro e dos Drs. José Alberto Ferreira e Fernando Duarte, da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.
Finalmente, ao fim da tarde, celebrou-se uma missa em memória de todos aqueles que passaram por esta Escola e já nos deixaram.
2 Comments:
Do que eu mais gostei foi a "missa em memória". Ainda bem que foi em Portugal, num país e numa escola democraticamente governados, onde só vai à missa em memória quem quer. Porque se a coisa era numa qualquer daquelas arábias muito muçulmanas e islâmicas onde o poder político e o religioso estão tão ligados que andam sempre juntos... ai valha-me Deus o fanatismo religioso que não era!...
Inda bem que Deus nos salva!...
Dado que os não crentes seremos minoria nesta escola, que lhes sirva (aos crentes)de conforto, a missinha... :-))
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