O que para aí vem...
Esta ministra da educação de há muito que não merece qualquer crédito junto da maioria dos professores. Cada medida que toma suplanta, em requintes de malvadez, a anterior. Segundo fonte absolutamente fidedigna, prepara-se para acabar com os quadros de escola e os quadros de zona pedagógica. Será, então, criado um "mapa de pessoal". Cada escola/agrupamento terá, assim, de decidir se determinado professor, até agora integrado nas situações acima referenciadas, fará parte do quadro de necessidades dessa escola/agrupamento e, "the last but not the least", se há cabimento orçamental para que tal se possa concretizar. De seguida, prepara-se novo enquadramento legal para a gestão da escolas. Para bom entendedor...
Repare-se, por exemplo, na direcção regional do centro e na pessoa que a dirige. Quem, como eu, frequentou accções de formação dinamizadas pela dita senhora, e na concepção de escola que ela defendia, confronte-se com as posições que agora tem tomado. Veja-se o caso dos alunos com necessidades educativas especiais que forem deixados ao abandono. Faz-se tábua rasa do defendido até há pouco em nome do perfume inebriante do poder. O mesmo se passará com os novos gestores que, em breve, chegarão às escolas.
Nunca a célebre frase "jobs for the boys" teve tanto actualidade.
5 Comments:
Ó Vitor, andas a fazer escutas?
Aceitando que as tuas fontes são fidedignas, surge a dúvida sobre o que andam a fazer os sindicatos.
Andas melhor informado que os sindicalistas? Quando for muito tarde eles ( todos nós) vão acordar e ver que já não se pode fazer nada.
Isto de grevezinhas de 1 dia e de manisfestações já deu o que tinha a dar.
Greve sem fim marcado. Devia ser o caminho dos sindicatos.
Custa muito? Claro que vai custar, mas muitos daqueles que agora se recusam a perder alguns dias de vencimento irão ficar brevemente sem qualquer ordenado, mas depois ... já nada lhes valerá.
No caso do ME, parece ser mais "jobs for the girls"...
Não sei se são os sindicatos que andam a dormir, se os profes que se resignaram...
Dos sindicatos, digo que me parecem demasiado enfeudados a formas de luta arkaikas e manifestamente ineficazes.
Apesar disso, eu alinho nas suas iniciativas, muito provavelmente farei a greve que se avizinha e continuarei sindicalizado por não vislumbrar outro meio de resistir a estes ditadorzecos.
Quanto ao pessoal que critica os sindicatos (e bem!) acho que deviam propor formas de resistência alternativas e mais eficazes. Se não, não terão qualquer credibilidade e far-me-ão sempre lembrar @s escass@s/escons@s discípul@s da ministra, que a criticam, mas cumprem zelosamente e por excesso, as mais absurdas determinações "superiores".
que mal há nos jobs? Para os empregos que o governo, quando ainda era candidato, prometeu, falta ainda criar uns milhares. Os bois não estão ainda todos ao carro. Com canga já estão, mas com carro, não.
Palavras leva-as o vento... as práticas tardam em chegar e muitos estão a ficar cansados de tanta gente à boleia. Talvez amanhã seja tarde de mais... Mas é como tudo na vida e com a desgraça de uns governam-se outros.
A lógica é: são eles que mandam, têm influência, que fazem as leis. Portanto, querem ser eles a colocar nos trabalhos de 1.ª, mesmo que sejam incompetentes, mas são os seus familiares ou amigos.
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