10.10.18

BOLSONARO vs HADDAD (II) : LIMPEZA DO FORO PRIVILEGIADO

Para além da eleição presidencial (sobre a qual nunca tive dúvidas da votação massiva em Bolsonaro, exatamente porque a classe dominante nas redações dos media vivia obcecada em difamar Jair e esgotar elogios em Lula e Haddad, ...como se pudessem alterar a realidade...) era importante saber até que ponto a revolução popular de Bolsonaro limpava o Congresso, ou seja, se os inúmeros  senadores e deputados investigados, indiciados, delatados condenados nos vários processos crime conseguiam ser reeleitos, e portanto, mantinham o foro privilegiado,ou não conseguiam se reeleger e passavam a ser cidadãos comuns.
Embora tenha havido uma pequena revolução na limpeza dos eleitos, houve muitos que se conseguiram fazer reeleger.
Não os identifico porque...são muitos.
Total de 35 continuam com foro privilegiado: cinco réus, 24 investigados e seis denunciados foram reeleitos, sendo os mais famosos Renan Calheiros, Jader Barbalho e Ciro Nogueira. Outros fizeram um golpe...legal: deixaram o Senado e concorreram a deputados federais onde as hipóteses de eleição são muito maiores, casos de Aécio Neves (neto do célebre Tancredo Neves, de Minas Gerais, um dos líderes da transição democrática que faleceu em circunstâncias muito estranhas na mesa de cirurgia...) e Gleisi Hoffman, que foi Chefe da Casa Civil de Dilma ( quase primeiro - ministro, visto que o PR é chefe do Executivo...) pertencente ao "inner circle" de Lula e do PT, do qual é Presidente.
Aécio Neves foi o candidato derrotado por Dilma há quatro anos por diferença de 4% dos votos na segunda volta.
Há, ainda, 18 réus, 12 acusados, e 57 investigados na operação "Lava Jato" que não foram eleitos e perdem o foro privilegiado (julgamento por instâncias superiores). Os nomes mais famosos são Dilma Rousseff e o atual Presidente do Senado, Eunício de Oliveira, além do polémico deputado do PT, Lindbergh Farias.
Onze políticos réus em processos diferentes da "Lava Jato" concorreram e não foram eleitos, entre os quais, André Moura, líder da coligação apoiante de Temer no Congresso que se candidatou a Senador.
Com tantos políticos envolvidos em processos crime e de improbidade administrativa, a esquerda corrupta e anti democrata, politica e mediática, quis fazer de Lula um perseguido, vítima de golpe, quando a situação jurídica dele era semelhante a essa mais de uma centena de políticos.
Com esta descrição sumária se pode compreender a revolta que se entranhou no POVO brasileiro e levou à provável eleição de Jair Bolsonaro, apesar das permanentes e asquerosas campanhas de difamação e calúnias.
É, por isso, uma grande derrota para os poderosos meios de comunicação social do Brasil, e dos seus moços de recados em Portugal, que copiavam de modo acéfalo (naturalmente, porque nada mais se encontra lá....) as falácias e embustes sobre a REALIDADE POLITICA E JUDICIAL no Brasil.
Entretanto, as investigações sobre a MAIOR ONDA DE CORRUPÇÃO NA HISTÓRIA DOS PAÍSES OCIDENTAIS ainda está com início, como iremos demonstrar em posts seguintes.

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A eleição de bolsonaro é apenas o início da limpeza na corrupção dos políticos que mandam no Brasil há décadas..Importante foi ele ganhar, porque com Haddad os criminosos voltavam a ser donos do brasil

14/10/18  

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