Mulher ideal
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Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir. George 0rwell, in 1984
Numa futura revisão? E até lá, senhor ministro?
Respondem os representantes das associações dos militares e da PSP:
Um dos representantes dos militares chega a afirmar que, durante uma manifestação, os telemóveis dos dirigentes da associação ficaram incontactáveis. E acrescenta que, por vezes, se ouvem "estalidos" no início de cada conversa. O presidente da associação sindical dos profissionais da polícia confirma que "há indícios, nos telemóveis, que são estranhos".
Estalidos....Indícios...Ruídos... Esta gente está doida! E na cama não ouvem estalidos? Não haverá ruídos vindos do andar de cima?
Mais a sério. A coisa é grave e mostra até que ponto a garantia de liberdade e, sobretudo, das instituições que deveriam zelar pela mesma, andam pelas ruas da amargura.
Querem ver que qualquer dia também passo a ouvir estalidos e ruídos na sala de aula por ordem da aventesma?!
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A notícia pode ser lida no correio da manhã.
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Não sei nada dos perigos do amianto...Mas que as televisões jogam com a manipulação da informação, lá isso é verdade.
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Se ele o diz, quem sou eu para duvidar de tão douta premonição!
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Sabendo de antemão que a violência nas escolas é um problema complexo, não deixo de salientar esta preocupação por parte do principal responsável pela aplicação da Justiça no País.
Duvido é que depois do que disse alguém ainda o leve a sério.
Mas o mesmo dirigente sindical questiona outra das afirmações propagandísticos do Executivo. Estarão para aprovação, na Assembleia da República, duas propostas de lei, uma relativa à avaliação do desempenho, outra aos vínculos, carreiras e remunerações. Aquilo que se prepara para aplicação imediata é a aplicação do novo sistema de progressão, ainda que nas antigas carreiras.
Não falta muito para saber quem fala verdade...
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"Referi também, há precisamente um ano, neste mesmo lugar, os ideais cívicos do republicanismo, enaltecendo a dimensão ética da cultura republicana e as exigências daí decorrentes, nomeadamente no que respeita à responsabilização dos titulares de cargos públicos e ao combate à corrupção." (...)
"Não por acaso, a Primeira República foi um período em que se destacaram notáveis pedagogos, em que foram lançadas iniciativas inovadoras, como as escolas-oficinas, ou aprofundados projectos educativos, como o dos jardins-escolas."
"De acordo com os dados do recenseamento populacional de 2001, 45% da população entre os 18 e os 24 anos não foi além da escolaridade obrigatória nem frequentou qualquer curso de formação profissional. (...) Nesta ocasião, gostaria de propor aos Portugueses um novo olhar sobre a escola, sobre um modelo escolar construído à luz da ideia de inovação social. (...) Temos, de facto, de adoptar uma nova atitude perante a escola. Temos de perceber que aí residem os activos mais importantes do nosso futuro."
"Preocupamo-nos em cuidar dos nossos filhos no plano material, mas é frequente julgarmos que a educação, o bem mais importante e decisivo para o seu futuro, é tarefa que compete sobretudo a outros. Muitos continuam a encarar as escolas como «fábricas de ensino», para as quais enviam os filhos e aí depositam por inteiro o trabalho de os formar para o futuro. A primeira grande interpelação deve ser feita aos pais: de que modo participam na educação dos vossos filhos?"
"Esse envolvimento pressupõe também, como é natural, que a figura do professor seja prestigiada e acarinhada pela comunidade, o que requer, desde logo, a estabilidade do corpo docente. É também necessário compreender que, em larga medida, a dignidade da função docente assenta no respeito e na admiração que os professores são capazes de suscitar na comunidade educativa, junto dos colegas, dos pais e dos alunos. A comunidade envolvente deve apoiar os professores na sua missão. O combate ao abandono ou ao insucesso escolar, por exemplo, não pode ser empreendido apenas pelos docentes."
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Esta constatação de Louça vem a na sequência de muitas outras e não causa estranheza a quem analisar o pensamento político do dirigente do Bloco de Esquerda. Este partido apareceu na cena política ao aglutinar uns grupos da esquerda radical que, dispersos, não se faziam ouvir. É uma amálgama de ideologias com um factor comum: criticar tudo e todos, apresentando-se com a imagem de uma esquerda moderna, actuante e com um desprezo, subliminar, pela apelidada democracia burguesa e parlamentar. Apesar de fazer da Assembleia de República o palco privilegiado da propaganda política, apesar da beneficiar dessa janela de liberdade que esse espaço plural lhe permite. O comentário à eleição de Menezes deve ser também entendido neste contexto.
Que sistema político advoga o senhor Louça? Como deve ser concretizada, a nível político, a diversidade de opiniões? Com esta democracia burguesa que ele critica, mas de que beneficia? Ou com o poder aos operários, camponeses, soldados e marinheiros, antigo slogan dos grupelhos que formam o bloco? Em que sistema político se revê o senhor Louça? No parlamentar, vigente na maioria dos países desenvolvidos, ou em sistemas monopartidários próprios de regimes totalitários?
O processo que levou à eleição de Menezes deve ser criticado. Mas a chamada democracia representativa tem, no seu seio, alternativas. Assim o queiram os dirigentes partidários. E Há-os nos diversos partidos que compõem o espectro democrático. Ainda este fim de semana tivemos o exemplo da vizinha Espanha, onde um grupo de descontentes, com o filósofo Fernando Savater à cabeça, decidiu formar um movimento cívico de contestação às políticas ultra-liberais e conservadoras seguidas. A alternativa não é, portanto, a alteração do sistema político, como sugere Louça, mas a regeneração de políticas, de processos, de objectivos, no quadro do sistema pluripartidário. Apesar de todos os defeitos, ainda é neste sistema que me revejo e em que acredito.