30.11.07
29.11.07
E a Galiza aqui tão perto
Etiquetas: carlos nunez, Música
Um 1º passo...
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28.11.07
Lobo Antunes
- "Se eu fosse a mulher que vive comigo, tinha mais ciúmes dos livros do que de outras mulheres" disparou, arrancando gargalhadas da assistência.
- "Qualquer dia não é necessária a pílula, as pessoas vão à rua e compram o Expresso", ironizou.
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A expulsão de Luísa Mesquita
26.11.07
Sócrates e Chavez
Para quem não teve oportunidade de ver ontem o programa dos Gatos Fedorentos.
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Estudos e pareceres
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Mário Cesariny
Evoca-se hoje o primeiro aniversário da morte do pintor e poeta Mário Cesariny, pelo voz de Mário Viegas.
25.11.07
24.11.07
23.11.07
O stor porreiro, pá
- "Parece que as notas dos alunos vão contar para a classificação profissional dos professores. O Ministério da Educação deve considerar, assim, que um bom professor é o que dá boas notas e não necessariamente o que se preocupa em ensinar aos alunos com rigor e que tenha um elevado grau de exigência. O bom professor não será o excelente pedagogo mas um ‘stor porreiro’ para os alunos mais cábulas."
O restante texto deve ser lido no correiodamanha.
22.11.07
A avença da D.Lurdes
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21.11.07
A avaliação de professores (II)
- Assim, o processo de avaliação inicia-se com a realização de uma entrevista entre o avaliado e o coordenador de departamento. Esta entrevista é obrigatória e individual. A finalidade é definir os objectivos da avaliação. O que se pretende com isto? Estabelecer uma percentagem de previsível sucesso nas turmas/disciplinas? Condicionar a acção do professor nas classificações a atribuir? Mas há mais. Se não chegarem a acordo nesta reunião, o avaliador dita as regras e estabelece, por imposição, esses objectivos!
- As classificações a atribuir no processo de avaliação são as seguintes: Excelente - Muito Bom - Bom - Regular -Insuficiente. Se há a possibilidade de todos os professores obterem as classificações mais altas, estas estão condicionadas pelo sistema de quotas. Administrativamente, o ministério fixa uma percentagem de 5% para a classificação de Excelente e de 20% para o Muito bom. Pode-se ter um desempenho de bom nível, mas não chega...Não entras na quota! E o inacreditável pode ainda acontecer se se obtiver a classificação positiva de Regular. Caso se tenha esse azar, os dois anos de serviço correspondentes a essa avaliação não serão considerados para a progressão na carreira!
Dia 30 de Novembro, teremos oportunidade de mostrar o nosso profundo desacordo com toda esta farsa. Aderir à greve - sem aulas de substituição!
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20.11.07
19.11.07
O crescimento económico em Portugal
- "Com esta gente que temos, não podemos ter muitas esperanças (quanto ao futuro)."
- "Durante 15 anos crescemos seis por cento ao ano, entre 1975 e 1990 e de 1990 para cá estamos a crescer 1,4 por cento ao ano. Se não mudarmos de vida, o futuro exige meditação."
- Para o economista, a opção do Governo pelo combate ao défice está a "estrangular a economia", defendendo que "não morremos da doença mas podemos morrer da cura".
Com este crescimento económico, não há governo, por mais que se aperte o cinto, que consiga combater o malfadado défice.
As novas oportunidades socráticas
- "Desde que o Governo liderado por José Sócrates tomou posse, no primeiro trimestre de 2005, Portugal perdeu 167 mil postos de trabalho qualificados, noticia esta segunda-feira o Diário Económico."
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Os Putos
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17.11.07
A censura na blogosfera
- "Sendo verdade que os socialistas italianos (ou assemelhados) já criaram mecanismos para morigerar a blogosfera (obrigando os blogs a um registo, ao pagamento de uma taxa e a obter um alvará), espero que os socialistas portugueses (ou assemelhados) não caiam na esparrela."
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O farsante Chavez
- "Hugo Chávez controla neste momento a presidência da Venezuela, a Assembleia Nacional, o Supremo Tribunal, o exército, a administração pública, parte dos sindicatos, parte da comunicação social, a comissão eleitoral e o petróleo. Conseguiu este controlo quase total sobre o país através da criação de instituições paralelas às instituições legítimas e da manipulação engenhosa dos processos democráticos. Para contornar a oposição da Assembleia Nacional, convocou (em 1999) um referendo que lhe permitiu instituir uma nova Assembleia Constituinte e dissolver a antiga Assembleia Nacional. Alargou o número de membros do Supremo Tribunal e infiltrou-o com juízes da sua confiança. Assumiu o controlo do petróleo venezuelano e utilizou as receitas para criar serviços públicos paralelos (as misiones) dominados pelos seus partidários. Convocou um referendo que lhe deu mais poder sobre os sindicatos e criou um sindicato paralelo constituído por sindicalistas da sua confiança. Recusou-se a renovar a licença de uma televisão que lhe era hostil e criou para si próprio um programa diário de propaganda na televisão pública. Está a criar um exército paralelo com base nas suas milícias privadas. Está a governar por decreto desde Janeiro, porque a Assembleia Nacional, constituída exclusivamente por chavistas, atribuiu-lhe uma autorização legislativa praticamente ilimitada."
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16.11.07
Mentiroso! Mentiroso!
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A demissão de Rodrigues dos Santos
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Sócrates mentiu
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15.11.07
lapsus linguae
- "O doente que tem que contar em minutos os males de um "maldito corpo que não corresponde aos desejos da alma" está sujeito a lapsus linguae, frutos da atrapalhação, da timidez, do incómodo de ali estar perante o médico. Compreendamo-lo pois com bom humor!"
Aqui ficam algumas pérolas:
- "A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides".
- "Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída".
- "O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
- "Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta".
- "O meu pai morreu de tísica na laringe".
- "Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".
- "A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar".
Etiquetas: Humor
O uso do piercing
Etiquetas: Humor
14.11.07
Prémio Nacional de Professores
"mal-estar significativo entre docentes e o Governo".
Presentes na cerimónia, tanto o primeiro-ministro como a ministra da educação recusaram-se a comentar estas afirmações. Apenas o ajudante, Valter Lemos o fez. E eu não comento afirmações de ajudantes.
12.11.07
Parabéns, Sr. Primeiro-Ministro
- O Estado português cativa e gasta metade da riqueza produzida no país pelos que investem e trabalham.
Conclui-se que os trabalhadores da função pública são uns parasitas. Médicos, enfermeiros, professores, forças policiais, são um bando de sugadores de dinheiros. Não fazem nem produzem nada. Este senhor nunca deve ter entrado num hospital ou escola públicos. Se algum dia entrar, que lhe dêem uma marretada na cabeça para ver se acorda.
Mais adiante o fel continua:
- É claro e legítimo que os funcionários públicos gostassem de receber aumentos acima da taxa de inflação. Há uma maneira de o tentarem: largar o Estado e lançarem-se por conta própria ou no mercado de trabalho do sector privado (onde, todavia, há muita gente que há anos que não é aumentada acima da inflação).
De uma penada, o Tavares pilantra resolve a questão. Vou seguir o conselho. Sair da escola pública, abrir um centro de estudos e acompanhamento pedagógico, como agora se diz, e tenho o problema do país em vias de solução. Talvez deixe é de pagar impostos como o faço enquanto funcionário do estado.
11.11.07
Sistema de ensino
Etiquetas: Humor
10.11.07
A besta do senhor Chavez
Juan Carlos convidando Hugo Chavez a calar-se.
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9.11.07
O dr. Louçã
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Em nome do déficit
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Democracia socrática
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A ameaça
- "Com a displina de voto, não se brinca"
demonstra o estilo autista deste governo do quero, posso e mando. Se os deputados da Madeira pensavam abster-se na votação do orçamento, rapidamente fizeram marcha atrás e optaram pelo voto a favor. O próprio Manuel Alegre não teve coragem de dizer "Não" como, em tempos idos, verteu em verso. Ficou-se pela afirmação de circunstância:
- “De que serve um défice de três por cento se continuamos a ser o País mais pobre da Europa?"
Etiquetas: com a disciplina de voto não se brinca, governo
8.11.07
Tomem lá do O'Neill
Lacricrimejante
ou vociferante
ao cri-cri da crítica.
Abaixo a política!
Antes a poesia,
que é coisa mais séria.
Seria?
Alexandre O'Neill
Etiquetas: Poesia
7.11.07
O que para aí vem...
O Estatuto do Aluno
- Desde a versão original, vinda do governo, o diploma sofreu três alterações substantivas. A posição da senhora ministra saiu, por isso, fragilizada. Para ela, é uma derrota política, isto depois de ter defendido, em várias intervenções, a sua proposta.
- Mantém-se a aberração de os alunos não serem penalizados por terem excedido o número legal de faltas injustificadas. Para esses "baldas", arranja-se uma válvula de escape: a realização de uma prova de exame que pode permitir a transição de ano. Mas um pormenor agrava e mostra a injustiça desta medida. As faltas injustificadas são quase equiparadas às justificadas, nomeadamente as dadas por doença. Todos os alunos que atinjam determinado número de faltas realizarão as provas. Se as faltas forem injustificadas, após duas semanas de ausência; após três semanas de ausência,para todos os outros casos de faltas, incluídas aqui as justificadas. Quase se esbate, portanto, a diferença entre faltas justificadas e as injustificadas. A escola, os alunos, os professores, os encarregados de educação darão conta desta injustiça quando, no terreno, se confrontarem com a situação.
4.11.07
2.11.07
A ministra da educação e os números
- Tem-se afirmado que os níveis de retenção no secundário apresentam uma descida acentuada desde 2001, mas com incidência maior no último ano. Se olharmos com atenção para os números do 12º ano, essa descida, infelizmente, não se confirma. Nos últimos dois anos, como se sabe, os alunos matriculados nos cursos tecnológicos não são sujeitos a provas nacionais. Constatando-se que era precisamente este grupo de alunos que mais contribuía para as taxas de insucesso, conclui-se que, administrativamente, essa taxa desceu. Considerando apenas os cursos de carácter geral, as retenções até têm subido nos dois últimos anos (conferir jornal Público de 31 de Outubro). Mas mesmo que os números fossem verdadeiros, nenhum mérito deveria ser atribuído ao ministério, sim às escolas e aos professores.
- Outro sofisma tem sido a tão propalada diminuição das despesas com a educação. Sem possuir estatísticas fiáveis, deixo apenas um comentário. Quanta desse diminuição de despesa não foi feita à custa do congelamento de carreiras em vigor há anos? E quando estas descongelarem, manterá o ministério a mesma posição?
- Outro número que me merece alguma reserva tem a ver com o aumento do número de alunos a frequentar o ensino secundário. Será isso consequência de uma vontade intrínseca das pessoas em se valorizarem ou decorre antes de uma fuga ao mercado de trabalho e, consequentemente, ao desemprego?